13 Principais Profissões de TI que Estarão em Alta em 2019

O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação, sobretudo com a Transformação Digital, é uma das que mais apresenta crescimento e está em constante desenvolvimento, exigindo novas habilidades, aptidões e novos perfis de profissionais de TI para cargos que sequer existiam até então. É uma área que tem exigido muito dos departamentos de Recursos Humanos, uma vez que os candidatos às vagas a serem preenchidas pelas empresas precisam ter muitos conhecimentos acumulados em pouco período que tiveram para aprender as funcionalidades de novas tecnologias, até que novas já começam a surgir no mercado. A revolução digital tem trazido maior dinamicidade à economia, mas também algumas incertezas, sobretudo no que se refere ao desenvolvimento e manutenção de talentos de TI. Para se ter uma ideia, somente no Brasil, o setor gera mais de 1,3 milhão de empregos e apresenta um déficit de mais de 48 mil profissionais, que, de acordo com dados da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), se essa carência não for suprida, pode gerar perdas de receita de até R$ 115 bilhões até 2020. Pesquisa da consultoria de recrutamento Page Personnel aponta quais os cargos terão maiores oportunidades de trabalho até o final de 2019:

1 – Desenvolvimento de software: uma das atividades que não sai do radar das empresas, que buscam profissionais qualificados em programação especialmente para desenvolver programas específicos que vão atender a demandas personalizadas dos negócios.

2 – Projetos de ERP: ouvir as necessidades dos usuários, corrigir bugs e realizar melhorias no processo de uma rede já existente é função deste profissional, que também precisa saber programar o sistema para fazer os ajustes necessários.

3 – Gestão da Informação: trabalhar com banco de dados e mantê-lo organizado para que a busca seja eficiente é uma das funções do cargo. Deve conhecer linguagens e estruturas específicas de alguns bancos. É um profissional de demanda crescente, uma vez que as informações são primordiais para alimentar Big Data, Inteligência Artificial e Machine Learning.

4 – Gestão de Projetos: são muitos os projetos desenvolvidos ao mesmo tempo em um departamento de TI e este profissional deve ser minimamente organizado para fazer a coordenação das ações para que tudo funcione no prazo estipulado.

5 – Suporte: solução de problemas técnicos é outra vaga que não sai de moda e que vai perdurar infinitamente. Porém, as exigências para a função são cada vez maiores, uma vez que as tecnologias e ambientes estão mais complexos. 6 – Usabilidade: a necessidade de interfaces simples e usuais, fáceis de serem utilizadas pelos usuários abre a necessidade de ter um profissional para cuidar desta questão.

7 – Business Intelligence: o profissional de BI deve ter o olhar preditivo, acompanhando a jornada digital do cliente, além dos movimentos de mercado e do setor para antecipar seus passos e gerar demandas internas para que o negócio antecipe as suas decisões.

8 – Infraestrutura de redes: o mercado está com alta necessidade de segurança dos dados e das informações e grande tendências da utilização de sistemas integrados por isso, profissionais que tem especialização em infraestrutura de rede serão demandados não somente em 2019 como também nos próximos anos.

9 – Segurança da Informação: está é outra das funções fundamentais com o desenvolvimento das tecnologias e exigências da Transformação Digital. O especialista em segurança da informação deve, porém, se manter atualizado com os tipos de ameaças e buscar soluções de proteção. Para a atuação no ambiente digital, especialistas outras possibilidades de carreiras que se apresentam como promissoras para os profissionais de TI até meados de 2020, sobretudo aquelas que estão relacionadas com experiência do consumidor, design, arquitetura da informação e cultura organizacional;

10 – Analista de growth hacking: uma denominação recente, o growth hacking pode ser entendido como um novo modelo de estratégia de marketing. O analista dessa nova metodologia, baseada em experimentos para fazer a empresa crescer de forma acelerada e sustentável, precisa entender de forma bastante aprofundada de análise de dados e associar esse conhecimento a áreas correlatas, como Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data, além das metas e estratégias das empresas.

11 – Chief Culture Officer: numa adaptação para o português, o termo significa Diretor Executivo de Cultura. Esse profissional deve entender tanto do mercado como da cultura organizacional e tem a missão de mostrar para todos os líderes da empresa, da chefia aos cargos de operação, a importância de uma cultura que defina o DNA do negócio.

12 – Designer especializado em experiência do cliente: mais um conceito novo: Costumer Experience ou na tradução Experiência do Cliente, designa uma área exclusiva das empresas voltadas a entender seus clientes. Este designer especializado é o profissional capaz de tornar a experiência do cliente profunda e incrível de ponta a ponta.

13 – Especialista de arquitetura em TI e APIs: conhece APIs e microsserviços como ninguém. Espera-se desse profissional que proponha para os negócios novas tecnologias a serem analisadas, testadas e aplicadas nas soluções já existentes, assim como ser uma referência tecnológica para o time e ajudar a criar as soluções de forma detalhada. Enfim, profissionais que estão se formando ou pensando em iniciar cursos e buscar certificações, essas são algumas indicações de profissionais que estão nos radares das empresas de diferentes portes e segmento.

(Fonte: Canal Comstor)

5 Motivos Para o Blockchain Ser Considerado a Nova Ferramenta de Colaboração Para os Negócios

Descubra os principais motivos pelos quais o blockchain é considerado a mais nova ferramenta para os negócios.

 

O blockchain é agora uma nova e grande alternativa à moeda tradicional e a todo o sistema bancário centralizado, que não apenas está mudando a maneira como lidamos com as transações financeiras, mas também em vários aspectos do mundo corporativo. Desde que Satoshi Nakamoto publicou uma invenção que ele chamou de bitcoin em 2009, o blockchain teve seus altos e baixos. Mas ultimamente, no entanto, as pessoas passaram a olhar para esse sistema além de uma tecnologia controversa e passaram a considerar as infinitas possibilidades que ela pode representar.

Hoje, sabemos que a tecnologia do blockchain pode representar uma grande mudança na maneira como lidamos com os negócios em vários aspectos.

 

O que é um blockchain?

Ao permitir que a informação digital seja distribuída, mas não copiada, a tecnologia blockchain criou uma revolução na forma como realizamos as nossas transações digitais. O sistema de segurança do blockchain é feito usando-se criptografia para vincular o conteúdo do bloco recém-adicionado a cada bloco anterior, de modo que qualquer alteração no conteúdo de um bloco anterior na cadeia, invalidaria os dados em todos os outros blocos. Os blockchains são orientados por consenso, ou seja, um grande número de computadores está conectado à rede e, em um bloco são armazenados dados como o momento em que a transação ocorreu, a chave pública dos usuários que dela participaram e um identificador único. Os resultados são compartilhados com todos os outros computadores da rede, os computadores, ou nós, conectados a essa rede devem concordar com a solução, daí o termo “consenso”. Isso torna o trabalho descentralizado, ou seja, nenhuma única entidade pode assumir o controle das informações no blockchain. Portanto, não precisamos confiar em uma única pessoa responsável, gerando mais confiança no sistema.

A beleza desse sistema é que as transações registradas podem ser publicadas e verificadas, de modo que qualquer pessoa possa visualizar o conteúdo do blockchain e verificar se os eventos que foram gravados nele realmente ocorreram.

 

O blockchain para empresas

Apesar de inicialmente ter sido criado com um foco de negociação de Bitcoin, o blockchain pode ser usado para qualquer tipo de informação. Essa tecnologia está mudando a maneira como administramos os nossos negócios, especialmente pelos 5 motivos que iremos falar agora.

1. Sistema bancário – transações financeiras  Como podemos observar, o blockchain foi criado inicialmente para substituir as instituições financeiras tradicionais. Por este motivo, os bancos inicialmente passaram a se opor ao sistema, temendo o domínio caso as moedas não regulamentadas ficassem populares. Porém, o blockchain agora tem um novo amigo, e não por acaso é o sistema bancário global, ou seja, essa tecnologia tem crescido muito e ganhado cada vez mais a confiança de todos, e neste ponto acaba se tornando uma grande opção para as empresas efetuarem suas transações.

2. Facilitação de transações comerciais A tecnologia blockchain possibilita que as empresas criem uma rede autônoma para os seus fornecedores e parceiros, podendo desta forma automatizar os contratos, eliminado praticamente todos os gastos com intermediários. Isso é extremamente útil, pois sabemos que os gastos são um grande desafio para a maioria das organizações. O blockchain promove mais agilidade em todo o processo, conectando, sem intermediários, compradores e vendedores.

3. Armazenamento em nuvem Conhecemos o blockchain como um excelente sistema que facilita imensamente as transações financeiras, porém a sua tecnologia pode ser usada para muito além disso, como por exemplo armazenamento em nuvem. O poder da Blockchain não é apenas sua criptografia pesada, mas também sua distribuição através de uma cadeia de computadores, tornando-a ainda mais difícil de atacar. Isso é diferente de uma abordagem de nuvem híbrida em que as empresas mantêm dados na nuvem pública e privada. O Blockchain cria um mercado de armazenamento distribuído e descentralizado. Outro grande benefício que o blockchain pode trazer para as empresas, é que ele ajuda os usuários a terem mais privacidade, pois os dados e os arquivos não são totalmente controlados nem acessíveis por um único servidor. Em vez disso, os fragmentos criptografados são distribuídos por vários “nós” controlados por chaves que os usuários mantêm.

4. Gerenciar e assegurar registros privados descentralizados Sabemos que mesmo com todo o cuidado e utilizando de terceiros para proteger seus bancos de dados e informações, as empresas sofrem por causa das falhas no sistema. E podemos considerar com uma das grandes vantagens do blockchain o fato de cada registro ser individualmente criptografado e exigir uma chave de acesso personalizada. É claro que isso não garante que todos os dados estejam 100% seguros, mas ajuda a reduzir imensamente o número de falhas e fraudes. Ou seja, um hacker precisaria ter acesso a cada uma das chaves para conseguir acessar todos os dados cadastrados.

5. Aumento da produtividade Com a utilização da tecnologia blockchain, os recursos, o tempo e a energia atualmente destinados a alguns pontos da infraestrutura de TI e segurança da informação por exemplo, podem ser destinados a outras atividades estratégicas das organizações, gerando desta forma uma maior produtividade e economia. A tecnologia blockchain simplifica os processos e, consequentemente, reduz os esforços de trabalho gerando mais produtividade para o negócio como um todo. Como podemos observar, não nos surpreende, portanto, que a inovação blockchain tenha inspirado inúmeros empresários de todo o mundo a abrir suas próprias empresas e implementar os benefícios dessa nova tecnologia nos seus negócios.

Fonte: Canal Comstor

Tráfego global de dados móveis aumentará 11 vezes

De acordo com o Cisco Visual Networking Index Global Mobile Data Traffic, o tráfego mundial de dados móveis crescerá aproximadamente 11 vezes nos próximos quatro anos e alcançará uma taxa anual de operação de 190 exabytes até 2018. O crescimento projetado no tráfego móvel se deve parcialmente ao forte crescimento contínuo no número de conexões de internet móvel, tais como conexões de dispositivos pessoais e máquina-a-máquina (M2M), que excederão 10 bilhões até 2018 e serão 1,4 vezes maiores que a população mundial (as Nações Unidas estimam uma população de 7,6 bilhões até 2018).

*Um exabyte é uma unidade de informação ou armazenamento em computador equivalente a um quintilhão de bytes ou um bilhão de gigabytes.

O incremento no volume de tráfego que será adicionado à Internet móvel apenas entre 2017 e 2018 é de 5,1 exabytes por mês, o que é mais de três vezes o tamanho estimado de toda a Internet móvel em 2013 (1,5 exabytes por mês).

Principais Motores do Tráfego Global de Dados Móveis

Entre 2013 e 2018, a Cisco prevê que o crescimento do tráfego móvel global será três vezes mais rápido que o crescimento do tráfego fixo global. As seguintes tendências estão impulsionando o crescimento do tráfego de dados móveis:

• Mais usuários móveis: Até 2018 haverá 4,9 bilhões de usuários móveis, em comparação com os 4,1 bilhões em 2013.
• Mais conexões móveis: Até 2018 haverá mais de 10 bilhões de dispositivos/conexões habilitadas para mobilidade — incluindo oito bilhões de dispositivos pessoais móveis e dois bilhões de conexões M2M, em comparação com o total de sete bilhões de dispositivos habilitados para mobilidade e conexões M2M em 2013.
• Velocidades móveis mais altas: Velocidades de rede móvel médias globais irão quase dobrar, de 1,4 Mbps em 2013 para 2,5 Mbps até 2018.
• Mais vídeos móveis: Até 2018, vídeos móveis representarão 69% do tráfego global de dados móveis, em comparação com 53% em 2013.

Mudança Global para Dispositivos Mais Inteligentes

• Globalmente, 54% das conexões móveis serão conexões ‘inteligentes’ até 2018, em comparação com 21% em 2013. Os dispositivos e conexões inteligentes avançaram em capacidades de computação/multimídia e uma conectividade mínima de 3G.
• Smartphones, laptops e tablets representarão cerca de 94% do tráfego global de dados móveis até 2018. O tráfego M2M representará 5% do tráfego global de dados móveis em 2018, ao mesmo tempo em que aparelhos básicos representarão 1% do tráfego global de dados móveis até 2018. Outros portáteis representarão 0,1%.
• O tráfego móvel em nuvem crescerá 12 vezes de 2013 a 2018, um crescimento de 64%

E você, o que estás esperando para fazer se destacar na internet? Aproveite nossas soluções!

(Cisco – Portal do Canal)

Ciberterrorismo e as redes sociais

A tecnologia está se reinventando tão rapidamente que a partir de uma perspectiva de segurança, é difícil manter-se atualizado. A tecnologia tornou-se onipresente como alvo, e também tem sido utilizada como um meio de ataque. Considere a evolução do crime cibernético apenas na última década. Em 2000 a polícia canadense rastreou e prendeu o adolescente de 15 anos conhecido como “MafiaBoy”; ele foi responsável pelo maior ataque de negação de serviço (DDoS) conhecido até aquele momento. Com o ataque ele conseguiu tirar do ar grandes sites como Yahoo, eTrade, eBay e CNN. Quando foi capturado o adolescente estava na casa de um amigo em uma festa do pijama comendo junk food e assistindo “Os Bons Companheiros”.

Os crimes tradicionais como comércio de substâncias ilegais, fraudes hipotecárias, fraudes de seguros, exploração infantil, entre outros, migraram para a internet. Até os terroristas já usam a Internet como ferramenta de recrutamento, campo de treinamento, entre outros, com a comodidade de se fazer tudo em um único “lugar”. Os terroristas estão cada vez mais confortáveis neste ambiente e, assim como outras organizações, eles estão usando a Internet para expandir seus negócios e se conectar com indivíduos com interesses semelhantes.

O fato interessante é que eles não estão se escondendo nas sombras do espaço cibernético. Na Península Arábica a Al Qaeda produziu uma revista online em inglês! Eles não estão apenas compartilhando e divulgando ideias, estão solicitando informações e convidando recrutas para se juntar à Al Qaeda. A Al Shabaab – filial da Al Qaeda na Somália , tem a sua própria conta no Twitter e a utiliza para insultar seus inimigos e incentivar a atividade terrorista, também em inglês. Os extremistas não estão apenas fazendo uso da Internet para a propaganda e recrutamento. Eles também estão usando o espaço cibernético para realizar operações.

As pessoas que planejaram o bombardeio na Times Square em maio de 2010 usaram câmeras web públicas para reconhecimento, usaram sites de compartilhamento de arquivos para compartilhar detalhes operacionais sensíveis, implantaram um software de conferência remota para se comunicar, usaram um servidor proxy para evitar ser rastreado por um endereço IP e assumiram a responsabilidade pela tentativa de ataque no YouTube.

Até o momento, os terroristas não usaram a Internet para lançar um ataque cibernético em grande escala. Mas não podemos subestimar a sua intenção. Em um vídeo de recrutamento de hackers , um terrorista proclama que a guerra cibernética será a guerra do futuro.

Outro ponto de preocupação com relação à ameaças cibernéticas é a espionagem econômica, que será explorada no próximo artigo com exemplos de empresas que tiveram informações roubadas, inovações descobertas e antecipadas pela concorrência e muitos prejuízos financeiros.

(www.abraweb.com.br/saibamaissobre.php)

Sua saúde gerenciada por um smartphone!

Por: Patrícia Joaquim (Portal do Canal)
Data: 10/01/2014 – 11:58

Com participação crescente na CES 2014, o segmento de digital health trouxe muitas novidades, entre elas a entrada de gigantes como Sony, LG e Epson. Todos de olho em uma fatia dos US$ 12 bilhões que o setor irá movimentar nos próximos quatro anos.

Em meio às inovações apresentadas durante a International CES 2014, que acontece em Las Vegas até sexta-feira, 10, um segmento se destacou em volume de participação, quanto em novidades apresentadas: o digital health. Com a forte tendência do consumerismo em saúde – sobretudo nos territórios norte-americano e europeu, em que o usuário se envolve e se engaja cada vez mais nas decisões e no cuidado com sua saúde, dispositivos “vestíveis” de monitoramento, e coleta de dados, integrados a smartphones, estão em destaque no evento. A participação de empresas de saúde na CES teve um aumento de 40% em relação ao ano passado. Ao todo, são mais de 300 empresas que estão apresentando as suas novidades na feira, entre elas Sony, LG e Epson.

O crescimento da participação do segmento no evento reflete também o crescimento do mercado. A previsão é que as soluções de digital health, que envolvem mobilidade (mHealth), monitoramento e gestão de dados médicos, movimente US$ 12 bilhões nos próximos quatro anos. E isso se deve ao crescente interesse dos usuários em se munirem de informações e terem mais independência no cuidado com sua saúde, o que modificará, inclusive, a relação médico-paciente. Mas isso é outra história.

No evento, dentre as novidades que podem ser vistas, estão uma gama enorme de dispositivos de vestir (wearbles) que monitoram dados de saúde e de fitness, e que transmitem esses dados para sistemas e aplicativos integrados a smartphones, e chips que ajudam na correção postural e games que podem ser utilizados na recuperação dos pacientes. Confira algumas das novidades apresentadas:

Sony SmartBand – Entrando também nas tecnologias de vestir (wearable), a Sony lançou o dispositivo SmartBand. Um sensor que uma vez colocado no pulso, faz um log, um registro, das atividades do dia, e dos dados de saúde, que depois são transmitidos para o aplicativo Lifelog Sony. A finalidade do dispositivo é fazer um log da saúde e das emoções do usuário para que ele possa ações preventivas. O produto deve chegar no mercado norte-americano ainda no primeiro semestre de 2014.

LG Lifeband Touch e Heart Rate Earphones – Os produtos são voltados para monitoramento cardíaco e de pressão, e queima de calorias durante a realização de atividades físicas. As informações são armazenadas no dispositivo e podem ser trasnferidas para aplicativos de fitness. Os dispositivos podem ser conectados entre si, e com outros devices, inclusive smartphones, via Bluetooth para a transmissão de dados. Os produtos serão comercializados nos EUA ainda no primeiro semestre de 2014, e até o final do ano, para outros mercados.

Withings Aura – O sistema de monitoramento de sono da empresa francesa é composto de duas partes: um sensor que é colocado na cama do usuário e um outro dispositivo, que também contém um sensor, que é colocado ao lado da cama. O primeiro serve para monitorar os movimentos do usuário, seus batimentos cardíacos e ciclos respiratórios; e o segundo registra as informações do ambiente, como ruído, luz e temperatura. Além de monitorar, a função do sistema, que é controlado por um aplicativo de smartphone, é melhorar a qualidade de sono do usuários. O produto deve ser lançado no mercado até o final do ano.

Lumo Lift – Trata-se de um dispositivo com sensor magnético, que preso à roupa, monitora a postura do usuário, transmitindo informações em tempo real para o aplicativo de Iphone. Quando o usuário está fora da sua postura ideal, o dispositivo vibra, alertando-o para melhorar a postura. Além de dados de postura, o dispositivo também monitora batimentos cardíacos, pressão arterial e queima de calorias durante a realização de atividade física. O dispositivo é uma lançamento da StartUp Lumo Body Tech e está sendo vendido por meio de crowdfounding. O modelo de negócio também é inovador. Veja o vídeo: www.lumobodytech.com

Imedipac Medissimo – É um dispositivo que contém sensores e tecnologia de RFID para monitorar a ingestão de medicamentos de uso contínuo. O dispositivo conta com compartimentos para o depósito das drágeas, que contêm sensores que podem ser alimentados com a informação de quando o paciente deve tomar a dose. Uma vez registrada a informação, o dispositivo, integrado com um aplicativo, emite alertas sonoros e visuais indicando que medicamento deve ser tomado, e quando for tomado, pode emitir um alerta para terceiros, avisando que foi tomada. A solução foi desenvolvida junto com uma seguradora de saúde e é disponibilizado para os usuários desta seguradora. Mas vale conhecer como tendência. Assista a esse vídeo: www.imedipac.com/imedipac.html

Kolibree Conected Electric Toothbrush – Trata-se de uma escova de dentes elétrica inteligente. Isso porque tem um sensor que transmite via Bluetooth ao aplicativo de smartphone as informações sobre a sua escovação de dente em tempo real. Ela avalia se escovou por tempo suficiente, se alcançou as partes mais difíceis e ainda tem jogos para estimular uma melhor escovação, gerando relatórios sobre a escovação e trazendo, assim, a oportunidade de melhoria. A escova passará a ser vendida a partir do terceiro quadrimestre deste ano, e será vendida, inicialmente pelo site Kickstarter para todo o mundo, com o custo entre US$ 99 e US$ 200.

Epson Pulsense – A unidade norte-americana da Epson lançou os produtos Pulsense, os primeiros de sua linha bio sensing. Trata-se de um relógio e de uma pulseira com sensores para monitorar dados de batimento cardíaco, queima de calorias, pressão arterial, temperatura. Os produtos têm capacidade de armazenamento de até 480 horas de dados. A transferência de dados para os smartphones também se dá por bluetooth ou conexão via USB. Os produtos chegarão ao mercado norte-americano no último trimestre de 2014, e terão custo variando entre US$ 129 e US$199.

Há diferença entre ser chefe e ser líder…

chefeeliderimagesDurante 16 anos, fui dirigente do campus da USP em Lorena, SP. Aprendi que o chefe que é líder é um bom chefe. Vamos falar aqui do “chefe que não é líder”. Esse chefe simplesmente manda e os subordinados obedecem. Por isso, há um ditado que diz: “Manda quem pode; obedece quem tem juízo”. Já o líder é aquele que tem qualidade para uma determinada função. Quem é o meu líder no caso do meu carro estragado? É o meu mecânico competente; eu não vou discutir com ele o defeito do carro. É por isso, que levo o carro a ele. Quando meu computador não funciona, o meu líder é o técnico de informática que domina o assunto.

O chefe é obedecido porque manda; o líder porque tem competência no assunto e sabe orientar. O chefe se impõe pela autoridade, e às vezes pelo autoritarismo; o líder se impõe pela capacitação e porque sabe motivar e orientar seus auxiliares. O chefe manda fazer alguma coisa; o líder a realiza junto com os seus companheiros. O líder sabe despertar cooperação, sabe integrar as pequenas capacidades e aptidões de cada um, sabe aproveitar as individualidades. Para isso, ele procura conhecer a cada um, perscrutar suas almas, conhecer seus defeitos e suas qualidades.

O chefe atua isolado, o líder age em conjunto, discute, ouve, pergunta, deixa todos falarem… O chefe que não é líder, quando alguma coisa dá errado, culpa logo alguém e quer punir; o líder assume junto a responsabilidade dos fracassos da equipe. O líder procura muito mais acompanhar do que fiscalizar, procura mais descentralizar do que concentrar tudo nele. O líder confia na sua equipe. O chefe faz às vezes chantagem; o líder não amedronta e nem ameaça, estimula. O líder cria um ambiente amigo, o chefe gera tensões entre os subordinados.

O chefe pode ter medo de ser superado por algum subordinado e, por isso, bloqueia o crescimento deles; o líder, ao contrário, promove o crescimento de todos; não faz mistério, comunica a verdade a todos. O chefe impõe, o líder propõe antes de decidir. O líder é humano, o chefe que não é líder, é insensível. O líder é amigo, o chefe é dono. O líder não tem medo de estar no meio dos seus, é seguro; o chefe se isola porque é inseguro. O líder não tem medo de ser humilde e não precisa ostentar seus títulos; não é irado e nem invejoso; o chefe que não é líder se impõe pelo currículo. Enfim, o líder se impõe por suas virtudes, o chefe que não é líder, por seu poder.

Prof. Felipe Aquino

(cleofas.com.br/ha-diferenca-entre-ser-chefe-e-ser-lider/)

Glossário da Tecnologia

Conheça os significados das principais siglas e termos do mundo da tecnologia.

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O mundo da tecnologia está em constante mudança criando novas tendências, produtos e serviços para suprir as necessidades de empresas e pessoas. Com o crescimento desse universo tecnológico, surge uma nova linguagem com o intuito de traduzir todas as inovações desse mercado.

Para você entender melhor essa nova linguagem, criamos o Glossário Comstor: uma lista com os termos, siglas e significados mais utilizados na área de TI.

Quer conhecer mais sobre algum termo? Deixe seu comentário no final do post.

Divirta-se.

ABR (Available Bit Rate)

ABR ou taxa de bit disponível, se refere a uma quantidade média de dados transferidos por unidade de tempo. Ela é comumente medida por segundos e sua transmissão é feita pelo modo ATM (Asynchronous Transfer Mode). Por exemplo, um arquivo mp3 que tem uma taxa de bit disponível de 128kbit/s transfere, em média, 128.000 bits a cada segundo.

ARPAnet (Advanced Research Projects Agency Network)

É um acrônimo que representa a primeira rede operacional de computadores à base de comutação de pacotes, criada pela agência norte-americana ARPA do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, durante a década de 70. Considerada por muitos como o protótipo da Internet, a ARPAnet tinha o objetivo de interligar as bases militares, universidades e os departamentos de pesquisa do governo americano, e estudava a utilidade da comunicação de dados em alta velocidade.

Backbone

Backbone, ou em português espinha dorsal, é a rede principal por onde circulam todos os dados de todos os clientes da Internet. A rede também é responsável por enviar e receber dados que circulam entre computadores em alta velocidade, dividindo sua rede principal em diversas redes, conectadas à Backbone, garantindo sua alta performance. Por isso, ela também pode ser chamada de rede de transporte.

BBS (Bulletin Board System)

É um sistema de computador que roda um software capaz de conectar usuários a um sistema de comunicação restrito que possui comunidades de troca de informação, servidor de e-mail, bate-papo e download de arquivos. A partir de uma configuração básica feita com scripts e arquivos de texto, é possível criar seu próprio sistema e conectá-lo a outros por meio de uma rede telefônica usando um modem.

Bit

É uma contração do termo em inglês Binary digit. Um bit representa a unidade básica de informação na computação que pode ser armazenada ou transmitida. Um bit só pode assumir dois valores: 0 ou 1. Um conjunto de oito bits forma um byte.

Borderless Network

Também conhecida como Redes sem Fronteiras, Borderless Network é um conjunto de tecnologias de hardware e software que permitem que qualquer pessoa se conecte a uma rede corporativa, de qualquer lugar do mundo, a partir de qualquer dispositivo.

BYOD

Bring your Own Device ou “traga seu próprio dispositivo”, é a possibilidade de utilizar equipamentos pessoais como celulares, tablets ou notebooks no ambiente corporativo. Com a evolução da infraestrutura de segurança em redes e data centers, e a criação de aplicações que favorecem a colaboração entre profissionais, o BYOD proporcionou um aumento na produtividade das empresas.

CAPEX

A sigla é derivada de Capital Expenditure, que em português significa Despesas de Capital. É uma despesa referente ao desenvolvimento ou fornecimento de equipamentos e instalações para produção de produtos ou serviços, funcionamento de sistemas ou do negócio como um todo.

Cloud Computing

Conhecida também como Computação em Nuvem, é um modelo no qual o processamento, o armazenamento e os softwares são oferecidos por um provedor de serviços e não da maneira habitual “in loco”, sendo acessados pelos usuários remotamente, via internet. Este modelo oferece uma combinação poderosa de recursos de computação, rede, armazenamento, soluções de gerenciamento e aplicações para negócios, que transforma a maneira como você compartilha, edita e armazena seus arquivos.

Collaboration

É uma arquitetura Cisco criada para suprir as necessidades de interação entre organizações, colaboradores, clientes, parceiros e fornecedores. Com essa tecnologia é possível melhorar a colaboração entre as pessoas, o que aumenta a produtividade e incentiva a inovação.

Data Center

Data Center, Centro de Processamento de Dados, ou ainda CPD em português, é um ambiente criado para reunir servidores e equipamentos que têm o objetivo de armazenar e processar uma grande quantidade de dados.

DHTML (Dynamic HTML)

É uma união de tecnologias HTML, JavaScript e CSS, aliadas a um Modelo de Objeto de Documentos (DOM), que permitem a interatividade e animação de websites modificando a dinâmica na própria máquina, sem a necessidade de acessos a um servidor web.

Dial-Up

É uma forma de conexão de Internet que utiliza a rede de telefone como meio de conexão. Também chamada de conexão discada, geralmente possui uma velocidade bem inferior em relação a uma conexão de banda larga.

DNS (Domain Name Server ou Domain Name System)

É um sistema de nomes de domínios, ou seja, é um sistema que gerencia nomes e reconhece seus números de IP para fazer uma conexão. Um DNS fica responsável por identificar o nome de um site (www.blog.comstor.com.br) e indicar que número de IP ele representa para se conectar com o servidor.

DOM (Document Object Model)

É uma especificação da W3C que permite alterar e editar dinamicamente a estrutura, conteúdo e estilo de um documento eletrônico. A interface pública do DOM é especificada na API (application programming interface), e é possível criar páginas altamente dinâmicas devido ao fato de poder se trabalhar com cada elemento separadamente.

Escalabilidade

É a característica de um sistema, rede ou processo, de ser maleável, ou adaptável a diversas situações. É conseguir manipular uma quantidade crescente de dados de forma regular, ou uma variação de dados inesperada. Também podemos pensar na escalabilidade das infraestruturas e plataforma de uma empresa, como por exemplo, quando um serviço necessita de mais servidores para atender a demanda dos clientes.

Ethernet

É um protocolo de conexão para redes locais – Rede de Área Local (LAN) – com base no envio de pacotes. Foi introduzido em 1980 e padronizado a partir de 1985. A Ethernet funciona muito bem para redes pequenas, e desde a década de 90 vem sendo a tecnologia de LAN mais utilizada.

Feed RSS

O Really Simple Syndication, ou RSS, é uma ferramenta que serve para compartilhar conteúdo da Web, por meio de um formato padronizado mundialmente, que funciona através da linguagem XML (Extensible Markup Language). Os feeds fornecem informações específicas sobre um assunto de seu interesse, pré-determinadas e registradas através do sistema de Feed RSS do site.

Firewall

Firewall é um aplicativo, software ou equipamento que garante uma barreira de proteção que bloqueia o acesso de conteúdo malicioso sem impedir que os dados seguros transitem normalmente.

IaaS

É a camada fundamental que serve de estrutura para o funcionamento da Cloud Computing. Toda a parte física, como servidores, data centers, hardwares e equipamentos de energia e refrigeração, fazem parte do IaaS. Ele possibilita o armazenamento e transmissão de dados e aplicações por meio da Internet de forma rápida.

IPICS

IP Interoperability and Collaboration System ou Sistema de Colaboração e Interoperabilidade IP, é uma solução altamente escalável focada em simplificar as operações de envio de dados, melhorando o tempo de resposta em relação a eventuais problemas. Possui uma boa relação custo-benefício, além de dissolver as barreiras da comunicação entre sistemas e dispositivos móveis, dando suporte para a comunicação onde quer que eles estejam.

Internet of Everything (IoE)

É uma campanha criada pela Cisco que pretende acelerar a chegada de um cenário futurista, onde projeta-se que cerca de 2,5 bilhões de pessoas e 37 bilhões de coisas estarão conectadas à internet até 2020. Através de Identificação por Rádio Frequência (RFID), a Internet de Todas as Coisas (como é conhecida no Brasil) identificará qualquer objeto ou pessoa e armazenará esses dados de identificação em servidores.

IPv6

É a versão mais atual do Internet Protocol, popularmente conhecido apenas por IP, que é um endereço único que diferencia cada dispositivo conectado à internet. O IPv6 surgiu com o intuito de criar uma nova geração com mais números de protocolos, substituindo gradativamente o antigo. O IPv4 possui 4.294.967.296 de endereços únicos que já não são suficientes para o cenário atual, muito menos para o futuro, onde tudo estará conectado à Internet.

iOS (possui dois significados)

– Cisco IOS ou Internetwork Operating System, é o software usado na grande maioria dos roteadores e atuais switches de rede Cisco. O IOS é um pacote de roteamento totalmente integrado com um sistema operacional de computador multi-tarefa.

– Apple iOS é o sistema operacional de dispositivos móveis da Apple. Ele foi originalmente desenvolvido para o iPhone, mas também é utilizado no iPod Touch, iPad e Apple TV. Esse sistema operacional é exclusivamente rodado em hardwares da Apple, e possui uma interface onde o usuário interage com a tela por multi-toque. Gestos como toque na tela, deslizar o dedo e movimentos de pinça, são alguns exemplos. Outros aplicativos também utilizam um acelerômetro para responder às atividades externas do dispositivo.

Jabber

Jabber ou XMPP (Extensible Messaging and Presence Protocol) é um protocolo de comunicações para middleware orientado por mensagens baseadas em XML (Extensible Markup Language). Foi criado pela comunidade de código aberto Jabber em 1999 para transmitir mensagens instantâneas (IM) quase que em tempo real. Projetado para ser extensível, o protocolo também tem sido usado para sistemas de sinalização para VoIP, vídeo e transferência de arquivos, jogos, serviços de rede sociais, entre outros.

LAN

Local Area Network ou Rede de Área Local, é uma rede de computadores que tem por finalidade a troca de dados. Através de um conjunto de hardware e software conectados, os computadores estabelecem comunicação entre si e compartilham informações e recursos. Elas são locais pois cobrem uma área menos extensa (10km no máximo). São geralmente utilizadas para conectar servidores, estações, periféricos e dispositivos com capacidade de processamento.

LUN

Logic Unit Number ou Número de Unidade Lógica, é utilizado para identificar um dispositivo endereçado pelo protocolo SCSI ou protocolos que encapsulam SCSI no que se refere ao armazenamento computacional. Ele pode ser utilizado com qualquer dispositivo que suporta a leitura ou gravação de operações, porém é mais utilizado para se referir a um disco lógico como criado em uma SAN.

M2M

Machine-to-Machine, ou em português Máquina à máquina, é a tecnologia que permite que qualquer objeto transmita dados através de um sensor. Esse sensor captura dados como geolocalização, temperatura, e outros, e os envia por meio de uma rede a um software. Assim, a M2M consegue transformar esses dados capturados em informações úteis. Por exemplo: uma árvore com um sensor pode capturar dados sobre mudanças climáticas e analisá-los.

Mainframe

É um computador de grande porte, com foco no processamento de um grande volume de informações. Os mainframes podem oferecer serviços de processamento a diversos usuários por meio de terminais conectados diretamente ou através de uma rede.

NX-OS

É um sistema operacional de rede criado pela Cisco para a série de switches Nexus Ethernet e MDS. O NX-OS foi projetado para suportar um alto desempenho e fornecer acesso ao servidor com segurança. A sua abordagem de blocos de construção modular ajuda a integrar rapidamente inovações e padrões da indústria em evolução. Seus principais benefícios são resiliência, virtualização, eficiência e escalabilidade.

OPEX

Opex significa Operational Expenditure, ou seja, o capital que é utilizado para manter e aprimorar os bens físicos de uma empresa. Os gastos operacionais são responsáveis por gerenciar o funcionamento e distribuição de um produto, negócio ou o sistema.

PaaS

É a camada da Cloud Computing conhecida como Plataforma como Serviço (Plataform as a Service). Ela se utiliza da IaaS para desenvolver aplicações e soluções para armazenamento, organização de banco de dados, escalabilidade, suporte de segurança, sistemas operacionais ou novas linguagens de programação.

Router

Router ou roteador, como é conhecido no Brasil, é um aparelho que possibilita o acesso de vários dispositivos simultaneamente à Internet. Ele é usado para fazer comutação de protocolos, ou seja, a comunicação entre diferentes redes de computadores. Ele identifica quando um dispositivo se conecta à rede e então define um IP para esse dispositivo. Depois, ele organiza como os dados irão trafegar pela rede e chegar até os diversos dispositivos conectados à mesma rede.

ROI

Return on Investiment ou Retorno sobre Investimento, é um cálculo utilizado para saber a viabilidade de um negócio, em qual prazo o dinheiro investido será retornado e quanto esse investimento gerará de lucro a curto, médio e longo prazo.

SaaS

Software as a Service ou Software como Serviço, é a camada mais conhecida dentro da Computação em Nuvem. É a aplicação hospedada por um provedor de serviços na Nuvem e disponibilizada através da Internet, sem a necessidade de instalação na máquina do usuário. Ele possibilita o armazenamento, acesso e compartilhamento de informações e documentos na Nuvem.

SAN

A sigla significa Storage Area Network ou Rede de Área de Armazenamento. É uma rede projetada para agrupar dispositivos de armazenamento de computador. Elas são mais comuns em armazenamentos de grande porte.

SMB

A sigla SMB é se refere a dois conceitos diferentes:

– Small and Medium Business ou Pequenas e Médias Empresas, são definidas pelo menor número de pessoas contratadas, faturamento, estrutura reduzida, fatia que ocupa no mercado, entre outras. A sigla também é conhecida pela abreviação SME (Small and Medium Enterprises) que é bastante utilizada pela União Europeia e pela OMC (Organização Mundial do Comércio). No mercado global, as Pequenas Empresas são mais numerosas que as grandes, e também empregam muito mais pessoas de modo geral, além de serem responsáveis por impulsionar a inovação e competição em muitos setores econômicos.

– Server Message Block
O Server Message Block funciona como um aplicativo em nível de rede, protocolo aplicado para acesso aos arquivos compartilhados, portas seriais, impressoras e diversas outras comunicações em rede.

Switches

São dispositivos fundamentais para agilizar atividades na rede, filtrando e encaminhando pacotes entre segmentos (sub-redes) de redes locais. São eles que permitem que um ponto de conexão da rede se comunique diretamente com outros pontos, de maneira fácil e eficiente utilizando pacotes de informação (frames). O switch propaga um pacote para uma porta específica correspondente ao endereço de destino.

TCO

Total Cost of Ownership ou em português, Custo Total de Propriedade, é uma estimativa financeira criada para poder avaliar os custos diretos e indiretos relacionados à posse de um produto ou serviço, desde sua compra até seu consumo. Serve também para realizar o planejamento e controle dos gastos inerentes à aquisição de um produto ou serviço, toda sua vida operacional e também no momento do seu descarte.

TrustSec

TrustSec é uma solução de segurança que fornece uma plataforma de acesso estável à rede baseada em informações mais específicas sobre o usuário, como quando, onde e quem está acessando a rede, e não apenas a identidade virtual do usuário. Ela também garante a confidencialidade de dados utilizando criptografia onipresente entre dispositivos de rede.

UCS

Unified Computing System é uma arquitetura de centro de dados x86 que integra recursos de computação unificada, redes e armazenamento a fim de aumentar a eficiência e permitir um gerenciamento centralizado do ambiente virtual. Foi criado com o intuito de reduzir custos e melhorar a escalabilidade integrando esses componentes em uma plataforma coesa e unificada. Ele também facilita a mudança para a computação em nuvem.

VM

A sigla significa Virtual Machine ou Máquina Virtual em português. É uma implementação virtual de software em um computador para executar aplicações como se fosse uma máquina física.

VPN

Virtual Private Network ou Rede Privada Virtual, é uma rede de comunicação privada usualmente utilizada por uma empresa ou um conjunto delas baseada em uma rede de comunicações pública, como a Internet. Através de protocolos de criptografia por tunelamento, as VPN’s se tornam mais seguras pois fornecem autenticação, integridade e confidencialidade na hora de transmitir os dados. Isso garante uma privacidade maior nas comunicações.

XML

Extensible Markup Language é uma linguagem de marcação capaz de descrever diversos tipos de dados. É um dos subtipos da SGML (acrônimo de Standard Generalized Markup Language), e sua principal finalidade é facilitar o compartilhamento de informações através da Internet. Uma das características fundamentais do XML é possibilitar a criação de uma infraestrutura única para diversas linguagens, facilitando a definição de linguagens desconhecidas.

W3C

Fundada por Tim Berners-Lee em 1994, a W3C (World Wide Web Consortium) é uma organização de padronização da World Wide Web, ou Internet. Essa organização internacional reúne 400 membros, entre empresas e órgãos governamentais com a finalidade de estabelecer padrões para a criação e interpretação de conteúdos para a Web.

WAN

Do inglês Wide Area Network, ou Rede de Longa Distância, é uma rede de computadores que cobre uma área extensa, utilizando uma rede de transportes privada ou pública. Esse modelo de comunicação permite que uma empresa execute suas funções diárias de troca de dados e informações, independentemente da localização de seus profissionais.

WebEx

É uma tecnologia de conferência pela Internet. Ela permite que pessoas se reúnam a distância, em tempo real. Essa tecnologia combina compartilhamento de área de trabalho através de um navegador com conferência telefônica e vídeo. Assim, todos podem ver a mesma coisa enquanto uma pessoa fala.

Fonte: ComStor

Profissionais de Tecnologia: Falta mão de obra!

Estudo revela demanda crescente por profissionais de tecnologia no Brasil, mas há falta de mão de obra qualificada

Oportunidades em TI devem crescer com os grandes eventos no país, porém deve haver uma lacuna de 117.200 profissionais especializados em redes e conectividade em 2015

SAO PAULO, BRASIL – (03/14/2013) – A demanda por profissionais de tecnologia da informação e comunicação (TIC) no Brasil excederá a oferta em 32% para o ano de 2015, chegando a uma lacuna de 117.200 trabalhadores especializados em redes e conectividade. Os dados são de um novo estudo da consultoria independente IDC, encomendado pela Cisco na América Latina.

O estudo “Habilidades em Redes e Conectividade na América Latina” (Networking Skills Latin America), analisou a disponibilidade de profissionais capacitados em TIC entre os anos 2011 e 2015, em oito países da região: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Peru e Venezuela.

No ano 2011, a América Latina teve uma lacuna de aproximadamente 139.800 profissionais com conhecimentos em redes e conectividade (aqueles necessários para planejar, desenhar, administrar e apoiar as tecnologias de redes em uma organização), com uma projeção de aumento desta lacuna para 296.200 para 2015. Estas cifras representam uma carência de 27% no ano de 2011 e de 35% em 2015.

A demanda por profissionais capacitados em redes e conectividade na América Latina está motivada pelas seguintes tendências:

  • Demanda por uma maior eficiência na infraestrutura de TI, com a virtualização como o grande vetor
  • Rápida adoção de TIC por parte dos governos e o setor privado
  • A proliferação de dispositivos conectados
  • Requerimentos da rede para suportar aplicações interativas (vídeo) e negócios suportados por TIC virtualizados.
  • Crescente demanda de conectividade baseada ou hospedada na nuvem através de múltiplas empresas

No Brasil há o impacto também da Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 no aumento dos investimentos em TI por parte das empresas e Governo.

Resultados-chave do estudo no Brasil:

  • A lacuna de profissionais de rede e conectividade no Brasil em 2011 foi de aproximadamente 39.900 trabalhadores, o equivalente a 20% entre oferta e demanda de mão de obra.
  • A maior escassez ocorreu na chamada rede essencial, como segurança, telefonia IP e redes sem fio, com uma lacuna de 23.643 profissionais ou 17%.
  • Percentualmente, porém, a rede emergente, como comunicações unificadas, vídeo, computação em nuvem, mobilidade e data center e virtualização, representou uma maior escassez, com 27% entre a oferta e demanda de profissionais qualificados, uma lacuna de 16.232 profissionais em 2011.
  • Em 2012, a demanda prevista foi de 239.653 empregos na área de redes, com a possibilidade de chegar a 363.584 em 2015.
  • Para o ano de 2013 a previsão é de 276.306 vagas para 199.819 profissionais, uma lacuna, portanto, de 28% ou 76.487 de mão de obra.
  • As 363.584 vagas previstas para 2015 devem se concentrar mais na rede essencial com 232.032, mas a lacuna maior será na rede emergente, com 131.552 vagas para 64.650 profissionais qualificados (escassez de 51% ou 66.702 profissionais).
  • Com esses números, o Brasil é o segundo país com dificuldades para encontrar candidatos tecnicamente qualificados, ficando atrás apenas do México entre os países pesquisados na América Latina. Isso ocorre porque com a disponibilidade insuficiente de profissionais capacitados no mercado fica mais caro contratar e empregar profissionais de rede qualificados.
  • O Brasil registrou a menor taxa de recrutamento de profissionais de rede com apenas 19% das empresas entrevistadas contratando especialistas de rede durante o último ano. Considerando essa falta de candidatos qualificados, a IDC considera que as empresas brasileiras estão cada vez mais obtendo habilidades de rede de provedores de serviços por meio da terceirização.
  • As políticas governamentais e a dinâmica do setor são fatores de motivação importantes de um mapa tecnológico planejado. Apesar do aumento sazonal de desemprego no Brasil, a mão de obra qualificada permanece escassa o suficiente para forçar os empregadores a pagarem mais para competir por especialistas. Por outro lado, isso pode alimentar uma pressão inflacionária. A escassez de mão de obra qualificada forçou a média salarial a uma alta para atender à demanda do consumidor.
  • Os investimentos em TI por parte das empresas e governo para atender a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, 2014 e 2016, respectivamente, e os recentes incentivos fiscais do Governo sobre equipamentos de rede (incluindo dispositivos para o consumidor, como smartphones), juntamente com “novas” regras para o leilão do 4G contribuem para aumentar a lacuna de habilidades.
  • A IDC espera que o mercado de TI cresça a uma CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 12% entre 2011 a 2015 no Brasil.

Destaques da América Latina

  • Os conhecimentos básicos em redes como segurança, telefonia IP e redes sem fio representaram 55% do total de lacuna de profissionais capacitados em 2011 na América Latina e representará 44% em 2015. Houve uma escassez de cerca de 76.800 profisionais em 2011, que aumentará para 129.100 em 2015. Essas cifras representam uma escassez de 22% no ano de 2011 e de 25% em 2015.
  • Os conhecimentos em tecnologias de redes emergentes, como comunicações unificadas, vídeo, computação em nuvem, mobilidade e data center e virtualização, representaram 45% do total de lacuna em 2011, aumentando para 56% em 2015. Dentro deste grupo, o estudo estimou uma escasez de pessoal capacitado de aproximadamente 63.000 profissionais, aumentando a 167.100 em 2015. Estas cifras representam uma lacuna adicional projetada de 42% em 2011 e de 53% em 2015.
  • 75% da organizações pesquisadas veem as certificações de fabricantes como um importante atributo para avaliar o potencial de profissionais para posições relacionadas com redes.
  • 25% dos entrevistados declararam ter contratado profissionais de redes nos últimos 12 meses.
  • Uma significativa proporção de organizações (27%) nos oito países pesquisados reconheceu que é difícil encontrar engenheiros com conhecimentos adequados para cumprir os requerimentos de suas organizações. A razão primária disso é o custo associado para contratar pessoal capacitado. A segunda razão é a dificuldade em avaliar a qualidade dos candidatos.
  • As posições de segurança são as mais difíceis de ocupar. Isto porque o conhecimento de segurança é uma demanda crescente nos oito países. 87% das empresas disseram que requerem habilidades extras nesta área nos próximos 12-24 meses.

Metodologia de estudo

A IDC realizou 767 entrevistas em oito países na América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, México, Perú e Venezuela. As entrevistas foram realizadas entre abril e outubro de 2012 e segmentadas por indústrias verticais e tamanho: governo, educacção, saúde, telecomunicações, serviços financeiros, manufatura, mídia/transmissão/editoras, viagens/transporte/distribuição, recursos naturais e outros serviços em companhias com mais de 100 empregados. Os pesquisados foram selecionados com base em suas responsabilidades com a infraestrutura de rede e administração de professionais envolvidos no desenho, operação e manutenção, desenvolvimento e suporte de redes. A pesquisa foi realizada em espanhol e português. Os resultados foram analisados junto com os dados de práticas de pesquisa da IDC em tecnologias de redes e informação.

Citações de apoio:

“Uma mão de obra capacitada é uma vantagem competitiva para os países da América Latina, para a economia baseada em conhecimentos do século 21. Na medida em que a região experimenta a emergência rápida de tendências tecnológicas como nuvem, mobilidade, vídeo e Internet de todas as coisas, esta lacuna de profissionais capacitados representa um desafio real para o desenvolvimento econômico da região. Sem os conhecimentos adequados, o progresso tecnológico não se traduzirá em aumentos em produtividade”, afirma Jordi Botifoll, vice-presidente sênior de Cisco para América Latina.

“As oportunidades na área de tecnologia da informação e comunicação no Brasil estão aumentando significativamente com a preparação do País para sediar grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas. A falta de mão de obra qualificada ainda é um fator preocupante para atender a esta demanda e ainda para que o Brasil possa competir mais efetivamente no mercado mundial”, afirma Giuseppe Marrara, diretor de Relações Governamentais da Cisco do Brasil.

“O estudo das tendências na América Latina mostra uma crescente necessidade na nossa região de pessoas com conhecimentos em redes. Equipes bem treinadas e focalizadas em atividades de maior valor agregado são necessárias para alinhar a demanda tecnológica com o negócio e criar valor para a organização. Porém ao mesmo tempo, a falta de profissionais capacitados pode dificultar a habilidade de extrair valor da tecnologia”, afirma Ricardo Villate, vice-presidente de Pesquisa e Consultoria da IDC na América Latina.

Fonte: Cisco Systems
A Cisco (NASDAQ: CSCO) é líder mundial em Tecnologia da Informação, que ajuda as empresas a aproveitarem as oportunidades do amanhã, demonstrando que coisas surpreendentes acontecem quando se conecta o que antes estava desconectado. Para informações sobre a Cisco, acesse cisco.com.

O que é BYOD?

Bring Your Own Device ou BYOD, é um termo criado para expressar o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho.

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Agora, smartphones, tablets e notebooks também são usados dentro das empresas, com o intuito de deixar os colaboradores mais independentes e dispostos a trabalhar, o que certamente aumenta a produtividade.

Com a crescente consumerização, a tendência BYOD pode ser considerada a maior mudança na área de TI em anos. Ela já é uma realidade em muitas empresas e ganhou ainda mais força com o crescimento massivo dos dispositivos móveis. Segundo algumas pesquisas, foram vendidos 55 milhões de tablets em 2011 e as estimativas para 2013 giram em torno de 102 milhões de tablets. Outro fator importante no impulsionamento dessa tendência é a maior utilização da Cloud Computing, tecnologia que vem crescendo desde 2008, quando começou a ser oferecida comercialmente.

BYOD, bring your own device, tablets vendidos

Esses fatores causaram grande mudança dentro das empresas. Agora, os funcionários podem levar seus próprios smartphones, tablets e notebooks para o trabalho. De acordo com um relatório divulgado pela Cisco Horizons IBSG, 95% das companhias norte-americanas já permitem a utilização de dispositivos pessoais para fins profissionais. Os colaboradores estão fazendo isso em busca de mais mobilidade e prazer em realizar as tarefas do dia a dia. Porém, para a empresa, o acesso de vários dispositivos diferentes à rede pode se tornar uma dor de cabeça. Para evitar o caos no gerenciamento dos acessos, é necessário criar uma estratégia que ajuda a equilibrar os riscos e benefícios do BYOD, utilizando uma infraestrutura segura de soluções.

Com padrões de policiamento de acessos e políticas de controle bem definidas, a segurança dos dados corporativos, bem como da rede, pode ser garantida. Outra solução que auxilia a estabilidade da rede e dos dados, são as que utilizam tecnologia de acesso por impressão digital, por liberar apenas a entrada de dispositivos previamente registrados.

A tendência BYOD está alterando a forma como as empresas trabalham e se relacionam, tanto internamente quanto com seus fornecedores e clientes. Por isso, elas devem estar preparadas e estruturadas para suportar um aumento no número de acessos e compartilhamento de dados. É interessante pensar também em um plano de escalabilidade para que os sistemas e processos se adaptem facilmente às novas demandas e necessidades da empresa.

Fonte:
Survey Report: BYOD and Virtualization Top 10 Insights from Cisco IBSG Horizons Study (2012)

Os gestores generosos

Já dizia Pietro Aretino: “As riquezas sem a generosidade são a pobreza dos plebeus.” Com esta frase convido aos amigos leitores para refletirmos sobre este ponto na gestão das organizações.

Gestores generosos, com organizações generosas, criam melhores ambientes de trabalho, atraem os profissionais mais talentosos e esses, por serem bem tratados, falam e passam uma  imagem melhor da marca e dos produtos da organização, atraem e atendem os melhores  clientes, que por sua vez, pagam valores generosos pelo que recebem.
A generosidade numa organização pode ser demonstrada de diversas maneiras como salários mais altos do que a média do mercado, premiações, reconhecimento público, incentivos na forma de comemorações em almoços, jantares e festas, presentes, brindes, fornecedores bem tratados, clientes bem atendidos e facilidades na compra e no uso daquilo que a própria organização faz e vende. Por outro lado, organizações mesquinhas geram empregados infelizes que transmitem este estado de espírito aos clientes e geram resultados como alta rotatividade de pessoal, mau atendimento, desperdício e outras perdas.
Os livros registram que um dos pais da Administração, Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, em 1914, ao aumentar consideravelmente, de uma só vez, o salário de todos os seus funcionários, assustando o mundo empresarial da época, ao ser entrevistado a respeito da atitude, afirmou: “A maior ação de corte de custos da minha empresa foi aumentar o salário de todos. Com isso atraí as melhores cabeças do setor e a nossa produtividade aumentou em 15% com 14% menos de trabalhadores na linha de produção.”
Seja qual for a sua função numa organização, você pode ser generoso também em doar seu tempo, atenção, reconhecimento e elogios, seja para seus empregados, ou para sua turma, seus colegas, família, amigos. Com isso você verá logo o quanto eles se dedicarão à sua causa e ao que solicitar a eles. Generosidade e nobreza de sentimentos andam sempre juntas em ações, embora nem sempre nos discursos. (baseado no texto de Eloi Zanetti publicado na Revista Amanhã)

Site ou página do Facebook: qual a melhor opção para usar no seu negócio?

Durante a passada semana tive a excelente oportunidade de falar um pouco com os nossos parceiros do FalaFreela. Foi um debate muito interessante, no qual falamos sobre vários temas relacionados com o mundo do freelacing. Durante essa mesma conversa, surgiu um tema que talvez interesse a muitos dos profissionais que acompanham a Escola Freelancer. Estou falando da indecisão entre ter um website ou uma página de fãs no Facebook para divulgar o próprio negócio. Pelo que parece, muitos empresários estão desistindo do seu website ou fazendo redirecionamento para as suas Fan Pages, apostando claramente no Facebook como meio de comunicação para os seus clientes. E é sobre esta opção que vamos falar no post de hoje.

Em primeiro lugar, é certo que o Facebook cresceu muito nos últimos anos/meses e a sua utilização aproximou empresas e clientes, tornando mais fácil a comunicação entre ambas as partes. Além disso, é uma ferramenta gratuita (pelo menos à primeira vista) e tem uma capacidade enorme de conseguir gerar novos interessados no seu trabalho. Tudo isto parece tornar as Fan Pages numa “máquina” de vendas e numa oportunidade única para divulgar o seu negócio. Mas será isso suficiente para abandonar a utilização de um website? Para esta pergunta a resposta é claramente um “não”. No máximo, poderão utilizar as duas de forma complementar e o Facebook continuará sendo uma excelente forma de direcionar tráfego para o seu site. Mas se você ainda tem dúvidas sobre as diferenças e acima de tudo das potencialidades destas duas formas de comunicação, preste atenção às próximas linhas.

O FACEBOOK NÃO É SEU!

Ainda há poucos meses, o Facebook terminou com muitas páginas de fãs de um dia para o outro, sem dar qualquer aviso prévio. Segundo eles, essa eliminação em massa aconteceu porque algumas Fan Pages teriam violado as regras de utilização e por isso teriam de ser eliminadas. Foram páginas com milhões e milhões de fãs, que certamente gerariam um bom retorno aos seus administradores. Além disso foram várias horas de trabalho investidas naquelas páginas. Mas este acontecimento deixou uma lição a todos nós que jamais devemos esquecer: As Fan Pages não são nossas! Elas pertencem ao Facebook e pouco poderá fazer para alterar essa situação. Por isso, o seu website deve ser o centro de todas as suas atividades. Você é dono e senhor da sua página na internet e jamais alguém poderá tirar isso de você. Já com as Fan Pages isso não acontece…

Outro dos pontos que justifica a manutenção do site e do Facebook ao mesmo tempo é a diminuição constante do alcance das publicações no Facebook. Como já referimos neste artigo, as publicações são vistas por cada vez menos fãs e é necessário que você crie estratégias e trabalhe de uma forma organizada para conseguir gerar bons resultados. Mas com este menor alcance, fruto das políticas de rentabilização do próprio Facebook desde que este foi cotado em bolsa, não acredito que as páginas voltem a ter o impacto que tinham antes. Daí o meu conselho: não foque o seu negócio apenas numa plataforma na qual você tem pouco controle. 

COMUNICAR UM NEGÓCIO PELO FACEBOOK É EFICAZ?

Comunicar um negócio ou um produto, quer seja através de um website ou do Facebook não é uma tarefa fácil. Aliás, qualquer comunicação web é sempre dificultada pelo fato do usuário ter de seguir vários passos até chegar à compra final. Porém, essa comunicação no Facebook é feita de uma forma simples, o que torna esta rede social um bom local para anunciar produtos. Mas será um bom local para uma compra final? Ou o Facebook servirá apenas como intermediário para essa compra final?

Em termos práticos, o Facebook não é um bom local para uma compra final. Caso contrário, as tão conhecidas Fcommerces teriam um sucesso enorme, algo que não aconteceu como demonstra esta notícia, que fala sobre o fecho de vários aplicativos do gênero. Por outro lado, também é certo que o próprio Facebook é um bom local para fazer buzz sobre um produto ou um serviço. Estatisticamente, um produto que é recomendado por um amigo tem maiores chances de ser adquirido. Essa função, sim, acredito que o Facebook possa ocupar com distinção. Tudo o que seja mais do que isso, deverá ser feito no seu site. Resumindo: o Facebook é um bom local para encaminhar as pessoas para o site onde, aí sim, devem efetuar a compra.

FACEBOOK VS GOOGLE

No mundo das vendas existe um fator determinante que é o funil de vendas. De uma forma muito resumida, são os passos que você segue até chegar à compra final. Vejamos um exemplo:

  • 1º passo: O cliente está procurando pelo produto A
  • 2º passo: O cliente procura pelo produto A no Google
  • 3º passo: O cliente vê o primeiro lugar no Google pelo produto A e clica no link
  • 4º passo: O cliente lê a informação e adquire o produto

Este é o passo normal de compra caso o cliente utilize o Google para pesquisar. Porém, no Facebook esse funil é um tanto ao quanto diferente. Além de, por norma, o comprador não procurar por um produto pelo Facebook, ele verá a informação por impulso, não tendo por vezes o mínimo interesse na compra desse produto. Mas vejamos os passos habituais:

  • 1º passo: O cliente está navegando pelo Facebook, compartilhando fotos e comentando
  • 2ºpasso: De um momento para o outro vê o produto
  • 3º passo: Clica no link
  • 4º passo: Vê a informação e pensa em adquirir o produto

Na teoria, podemos considerar que em ambas as situações existem quatro passos a serem seguidos, mas na prática existe um pormenor muito diferente. É que no primeiro exemplo o cliente está efetivamente procurando o produto enquanto que no segundo exemplo ele apenas viu a informação do produto porque alguém (amigo ou página) indicou. Claro que aqui existem muitas variáveis tais como a confiança que a pessoa tem com aquele amigo, a sua necessidade de adquirir o produto ou não ou mesmo a construção do próprio website. Porém, a intenção do cliente no Google é a de compra final enquanto que no Facebook ele apenas interagiu com o produto por acaso. Daí que o preço pago por clique no Adwords seja bem superior ao que é pago na publicação de Facebook Ads.

O FACEBOOK NÃO É TÃO GRÁTIS ASSIM

Acredito que muitos dos empresários optem por ter uma página no Facebook porque ela é gratuita, enquanto que no site terão de pagar pela construção do mesmo. Além disso, é muito mais fácil partilhar uma imagem e esperar que ela chegue a outras pessoas do que escrever um texto e esperar que ele fique bem posicionado no Google. Mas esta é uma ideia certa e errada ao mesmo tempo.

O primeiro ponto que contraria este princípio é aquele que falamos em parágrafos anteriores: o Facebook está diminuindo o alcance das suas publicações, o que obrigado os donos das Fan Pages a investirem para terem as suas publicações vistas por mais pessoas. E olhe que o preço não está tão barato assim, tendo páginas que necessitam de investir um bom orçamente para conseguirem um alcance considerável (se quiser saber mais sobre isso veja o nosso artigo sobre como fazer promoções e descontos no Facebook). Além disso, é necessário que você consiga ganhar uma boa base de fãs, o que ao início também implica…investimento! Por isso, quebra de uma vez por todas esse tabu de que o Facebook é gratuito e veja ele como uma forma de divulgação paga.

A MELHOR SOLUÇÃO? USAR AMBOS!

Atenção que não pretendi, durante os parágrafos anteriores, dizer que o Facebook é uma má escolha, bem pelo contrário contrário. O Facebook é uma excelente forma de divulgar o seu trabalho, desde que você consiga ganhar muitos fãs. No entanto, ele deve ser visto como uma opção complementar ao seu website e nunca como a sua forma de divulgação principal. O Facebook deve ser visto com a mesma seriedade que o Twitter ou o LinkedIn, mas jamais deve ser considerado mais importante do que um website. O site é a sua forma de comunicação principal, enquanto que o Facebook é apenas um meio para chegar a essa comunicação final. Por isso, jamais caia no erro de deixar de lado o seu site para apostar apenas no Facebook.

E você, já tinha pensado nesta questão? Qual a sua opinião sobre o tema?

Abraço

(Fonte: Escola Freelancer)