Os gestores generosos

Já dizia Pietro Aretino: “As riquezas sem a generosidade são a pobreza dos plebeus.” Com esta frase convido aos amigos leitores para refletirmos sobre este ponto na gestão das organizações.

Gestores generosos, com organizações generosas, criam melhores ambientes de trabalho, atraem os profissionais mais talentosos e esses, por serem bem tratados, falam e passam uma  imagem melhor da marca e dos produtos da organização, atraem e atendem os melhores  clientes, que por sua vez, pagam valores generosos pelo que recebem.
A generosidade numa organização pode ser demonstrada de diversas maneiras como salários mais altos do que a média do mercado, premiações, reconhecimento público, incentivos na forma de comemorações em almoços, jantares e festas, presentes, brindes, fornecedores bem tratados, clientes bem atendidos e facilidades na compra e no uso daquilo que a própria organização faz e vende. Por outro lado, organizações mesquinhas geram empregados infelizes que transmitem este estado de espírito aos clientes e geram resultados como alta rotatividade de pessoal, mau atendimento, desperdício e outras perdas.
Os livros registram que um dos pais da Administração, Henry Ford, fundador da Ford Motor Company, em 1914, ao aumentar consideravelmente, de uma só vez, o salário de todos os seus funcionários, assustando o mundo empresarial da época, ao ser entrevistado a respeito da atitude, afirmou: “A maior ação de corte de custos da minha empresa foi aumentar o salário de todos. Com isso atraí as melhores cabeças do setor e a nossa produtividade aumentou em 15% com 14% menos de trabalhadores na linha de produção.”
Seja qual for a sua função numa organização, você pode ser generoso também em doar seu tempo, atenção, reconhecimento e elogios, seja para seus empregados, ou para sua turma, seus colegas, família, amigos. Com isso você verá logo o quanto eles se dedicarão à sua causa e ao que solicitar a eles. Generosidade e nobreza de sentimentos andam sempre juntas em ações, embora nem sempre nos discursos. (baseado no texto de Eloi Zanetti publicado na Revista Amanhã)

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