Produtividade na Era Industrial

Entenda como fábricas altamente tecnológicas podem oferecer diversos benefícios ligados aos processos produtivos.

Produtividade Industrial

O termo Indústria 4.0 foi criado pelos alemães e define o aumento da informatização na manufatura, conectando máquinas e equipamentos autônomos através de sensores de IoT com redes de Internet.

Se a 1ª Revolução Industrial se definiu a partir da utilização de teares mecânicos movidos à água ou vapor no final do século 18 e a 2ª Revolução aconteceu quase 100 anos depois com a introdução da produção em massa com a ajuda da energia elétrica, a 3ª Revolução Industrial foi contada a partir do momento em que a TI e computadores começaram a ser empregados no processo produtivo, no início da década de 1970.   Agora, em um novo momento, já chamado de 4ª Revolução Industrial, os protagonistas são sensores, IoT, Big Data, automação, Inteligência Artificial e outras ferramentas tecnológicas que permitem, cada dia mais, que as máquinas interfiram e melhorem os processos produtivos.

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As características da Indústria 4.0 que permitem beneficiar diferentes negócios são, principalmente:

  • 1. Interoperabilidade Operação entre o homem e a máquina, que conectados se comunicam.
  • 2. Virtualização Conexão entre dados dos sensores das máquinas com modelos de simulação, que ensinam a forma correta do robô trabalhar.
  • 3. Descentralização O aprendizado das máquinas permite que sistemas ciberfísicios tomem suas próprias decisões baseadas em repetições de padrões e programação de modelos.
  • 4. Capacidade em tempo real Com inúmeros sensores instalados em todas as máquinas da cadeia produtiva, geram-se dados imediatamente, agilizado o processo de tomada de decisão por parte dos gestores.
  • 5. Orientado a serviços Oferta de serviços através da Internet.
  • 6. Modularidade Flexibilidade das fábricas inteligentes, de forma que se torna possível substituir ou expandir módulos individuais de produção.

Automação é a palavra-chave desse modelo de negócio, que tem crescido exponencialmente mundo a fora entre companhias que buscam maior competitividade, uma vez que indústrias altamente tecnológicas são capazes de reduzir erros de produção, minimizando o desperdício de materiais e conquistando, por meio da robótica, condições de trabalharem os três turnos sem pausa, durante os 365 dias do ano, se necessário.

As oportunidades que surgem com a Indústria 4.0 são inúmeras, sendo possível destacar, especialmente, o rastreamento de toda a cadeia produtiva, desde a geração das primeiras peças de um produto até a sua chegada ao consumidor final. Além disso, possibilita o desenvolvimento de novos mercados para produtos e serviços e inclui ainda mais as micro e pequenas empresas como fornecedoras da cadeia de suprimentos.

Entre as forças da 4ª Revolução Industrial estão o aumento da produtividade, da eficiência, da competitividade global e de receita, além do crescimento do número de empregos altamente qualificados e mais bem pagos.

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Ameaças e fraquezas da Indústria 4.0  

O Departamento de Política Científica e Econômica da União Europeia fez uma análise dos potenciais e dificuldades que serão enfrentados com a chegada das altas tecnologias às fábricas. No Brasil, o departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP seguiu os mesmos princípios e listou as fraquezas da Indústria 4.0 para o cenário nacional.   Entre os elementos apontados pela UE como os que mais sofrem ameaças listaram a cibersegurança, a propriedade intelectual e a privacidade dos dados, além da substituição de mão de obra humana e da vulnerabilidade das cadeias de valor globais.

A União Europeia acredita que é necessário considerar entre as fraquezas a grande dependência que essas tecnologias têm com redes de internet, o que pode causar grandes danos em decorrência de pequenas interrupções, tornando necessária a criação de muitas normas e padrões para regulamentar o setor, com tantas novidades que estão sendo embutidas.   Além disso, listaram também a potencial perda de controle sobre a empresa, elevados custos de desenvolvimento e implementação das tecnologias, destacando que no quesito mão de obra surge a necessidade da contratações de estrangeiros com conhecimento qualificado.

No Brasil, ainda foram considerados o ambiente de negócios avesso ao investimento, o risco de que a Norma Regulamentadora número 12 (NR 12) do Ministério do Trabalho, que tem como objetivo garantir que máquinas e equipamentos seja seguros para o uso do trabalhador, prejudique a colaboração entre robôs e humanos e, por fim, a possibilidade do país se tornar apenas um cliente dessas novas tecnologias e não um desenvolvedor.   Em território nacional temos, ainda, os impactos sociais, que deverão ser muito grandes, especialmente por falta de qualificação dos profissionais, gerando desemprego em todos os níveis e diminuindo a renda per capita. Também é considerada como fraqueza, a falta de infraestrutura tecnológica e ausência de linhas de financiamento próprias para o desenvolvimento de fábricas inteligentes.

Fonte: Canal Comstor

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