Ciberataques a Empresas: 1 malware é baixado a cada 81 segundos

ciberataques a empresas: 1 malware é baixado a cada 81 segundos

O Brasil está entre os países mais vulneráveis a riscos de segurança. Nove em cada dez empresas brasileiras sofreram algum tipo de violação de segurança no ano passado de acordo com relatório divulgado pela CompTIA, associação de TI sem fins lucrativos.

A empresa de segurança Check Point divulgou uma pesquisa realizada com 1.100 empresas no mundo todo que mostra que, a cada 81 segundos, algum tipo de malware é baixado por alguma organização. Além disso, o relatório identificou outros pontos preocupantes, como por exemplo: a cada cinco segundos um usuário corporativo acessa um site malicioso, uma aplicação de alto risco é utilizada a cada quatro minutos e alguém envia dados confidenciais ou pessoais usando a rede corporativa a cada 32 minutos.

DE ACORDO COM OS DADOS ANALISADOS, A FREQUÊNCIA DE CADA TIPO DE AMEAÇA GRAVE NAS EMPRESAS FOI:

– 75%: infecção por bot (Este tipo de ameaça leva esse nome por se parecer com um robô, pois pode ser programado para realizar tarefas específicas dentro do computador afetado).
– 82%: por acesso a sites maliciosos
– 89%: download de arquivos maliciosos
– 94%: uso de aplicações de alto risco

O cenário de ameaças mostra que os invasores não estão mais se concentrando apenas em empresas de grande porte. Organizações de médio e pequeno porte estão na mira de criminosos. Além disso, os ataques tendem a ser executados nas máquinas de colaboradores da base, como dos setores de relações públicas, vendas e recursos humanos. Ainda que funcionários desses cargos possam não possuir acesso direto a informações importantes, são considerados mais fáceis de serem invadidos e, assim, os hackers podem usá-los como ponte para entrar da empresa. O aumento nas violações de dados através de dispositivos móveis também está no centro das preocupações das corporações.

Segundo a pesquisa, as ameaças aumentaram devido à maior dependência da computação em nuvem e soluções de tecnologia móvel. A prática BYOD tem sido muito valorizada por aumentar a produtividade dos colaboradores, porém, é um alvo muito atraente para os criminosos, pois a maioria das organizações ainda não contavam com soluções focadas na proteção desses dispositivos móveis.
Portanto, diversas corporações têm enxergado a necessidade de alterar suas normas e políticas de segurança, além de reforçar a educação dos funcionários sobre as melhores práticas a serem seguidas para um acesso seguro.

A computação em nuvem e a mobilidade estão forçando a TI a repensar suas práticas de segurança, criando um enorme desafio para a proteção das empresas devido à grande quantidade de dados confidenciais e pessoais com que diversas organizações trabalham. Para lidar com esse desafio, o primeiro passo deve ser criar uma estratégia dentro do ambiente de trabalho com políticas e procedimentos tecnológicos adequados.

A SEGUIR, APRESENTAMOS ALGUMAS DICAS IMPORTANTES PARA A SEGURANÇA CORPORATIVA:

– Criação de uma estratégia direcionada para a segurança móvel: a prática de BYOD já está consolidada no meio empresarial, por isso, questionamentos sobre a limitação do uso de dispositivos no ambiente de trabalho não é mais algo a ser discutido. Os pontos a serem levados em conta são as aplicações de segurança que esses aparelhos devem possuir.

– Realização de auditorias: é importante determinar como e onde os dispositivos são usados dentro da empresa. Auditorias ajudam a TI a entender os níveis de riscos e as tecnologias que limitam o acesso ou a transferência de informações confidenciais.

– Classificação do nível das permissões de acesso: nem todos os colaboradores precisam ter livre acesso a todos os dados da empresa. Por isso, eles podem ser classificados de acordo com a necessidade de cada um para a realização de seu trabalho.

– Criação de práticas de monitoramento rigoroso: implementar tecnologias que assegurem que as políticas e as diretrizes sejam seguidas corretamente é essencial.

– Estabelecer responsabilidades entre os usuários: os funcionários devem estar cientes de suas responsabilidades e da importância do uso responsável dos dispositivos.

Além disso, os gestores de TI devem recorrer ao uso de ferramentas de segurança, como firewalls e sistemas de gerenciamentos modernos. Assim, os administradores poderão bloquear acessos à rede que não sejam identificados, evitando possíveis invasões.

(Fonte: Westcon)

Removedor de malware x Software antivírus: qual é a diferença?

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É provável que seu sistema de computador seja um de seus principais investimentos, portanto, mantê-lo protegido contra malware é uma prioridade. Executar uma boa verificação antivírus faz parte das medidas de proteção dos arquivos de seu computador, mas você também precisa de um removedor de malware? A resposta imediata é “Sim”, e estes são os motivos:

Software antivírus ou removedor de malware – a principal diferença

O software antivírus trata da prevenção. Ele é usado para impedir que arquivos com vírus sejam baixados em seu computador. Ele também tenta impedir que o vírus seja ativado, caso seja baixado em seu computador, colocado na memória ou em um local semelhante a arquivo. Se o arquivo com vírus nunca for baixado, não haverá problemas. E se o arquivo for baixado, mas sinalizado pelo software antivírus como malware, e sua ativação for impedida, o sistema não será danificado, embora o arquivo infectado ainda precise ser controlado e excluído.

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Quando os removedores de malware entram em ação

Digamos que um arquivo infectado seja baixado e então executado, ativando o vírus. Isso geralmente ocorre acidentalmente, como ao clicar em um link de URL mal-intencionado ou abrir um anexo de email com um arquivo infectado por vírus.

Alguns softwares antivírus podem ter ferramentas rudimentares para remoção de vírus ativos, mas os malwares modernos são aprimorados para se esconder no computador infectado, no qual podem ser reiniciados posteriormente, e essas ferramentas simples podem não remover totalmente as infecções.

O removedor de malware oferece ferramentas que são utilizadas especificamente para eliminar malware de um computador infectado, caso um vírus passe de alguma forma pela verificação do software antivírus. Malwares incluem vírus ativos, vírus contidos e malware inativo que podem ficar escondidos e à espreita no computador infectado.

Softwares antivírus e removedores de malware oferecem segurança inteligente

Outras ferramentas de remoção de malware são necessárias, pois os malwares podem estar escondidos e ressurgir, se repropagar e reinfectar, mesmo que um arquivo de vírus identificado seja sinalizado e tenha sido removido por um programa antivírus.

Os malwares podem assumir diversas formas, como um arquivo, um arquivo oculto ou um arquivo parcialmente corrompido; eles podem ocultar os mecanismos que ativam o vírus, como um serviço de inicialização ou item do Registro. No pior dos casos, o malware pode servir para que um terceiro roube informações valiosas, como números de contas bancárias ou identificadores pessoais, sem chamar a atenção. Com os malwares modernos, normalmente não basta simplesmente remover um único arquivo de vírus. Em vez disso, são necessárias verificações em vários locais e técnicas de verificação de vírus para remover completamente o pacote de malwares.

Há diversas ofertas gratuitas de antivírus e de verificação de malware que podem ser um bom começo, se você estiver começando a estabelecer a segurança de seus computadores pessoais. Algumas ferramentas gratuitas podem indicar se o seu computador está infectado e fornecer um relatório completo sobre suas descobertas. No entanto, elas podem não remover as infecções por vírus encontradas. Assim, no final, talvez você queira adquirir um software antivírus e um removedor de malware para manter adequadamente seu investimento no computador.

Fonte: Kaspersky

Smartphones serão o principal alvo dos cyber criminosos

Número de usuários atacados subiu de 335 mil em 2013 para 1,3 milhão em 2014, segundo dados da Kaspersky. Desses, 53% foram para roubar dinheiro diretamente.

O aumento de trojans bancários (programas maliciosos para roubar dados de um computador) para dispositivos móveis será o foco principal dos cyber criminosos em 2015 e está no topo das preocupações dos especialistas em segurança virtual. De acordo com dados da Kaspersky, em geral, o número de ataques a usuários da empresa em 2014 quadruplicou em relação a 2013. Foram 335 mil ataques únicos contra donos de smartphone em 2013 e 1,3 milhão em 2014. Desses, 53% foram para roubar dinheiro diretamente.

O ano de 2014 já foi marcado pela ação de vírus criados para roubar dinheiro de usuários de smartphones e tablets, principalmente com sistema Android. Segundo o diretor de Marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell, não existe um sistema mais vulnerável que o outro, mas, por ter mais usuários, a plataforma android é mais visada pelos criminosos. Somente no ano passado foram vendidos quase um bilhão de smartphones Android, aproximadamente 85% do mercado, de acordo com umapesquisa da IDC.

Segundo dados da G Data, fornecedora de soluções de segurança, a marca de 3,5 milhões de novas modalidades de malware (softwares maliciosos) foi ultrapassada pela primeira vez em 2014. Esta tendência continuará e espera-se um aumento em vários tipos de novos códigos maliciosos, com o objetivo principal de roubar informações bancárias, para usuários de computador pessoal e dispositivos móveis.

Mesmo com os smartphones ainda com número de vírus inferior ao computador, Sumrell recomenda já ter um cuidado com o dispositivo móvel igual ao adotado com os desktops. “É preciso procurar protegê-lo igual a um computador. Principalmente por guardar tantas informações pessoais”, disse.

Com isto, especialistas afirmam que a importância de ter um antivírus instalado no smartphone aumenta cada vez mais. “A maioria dos donos de smartphone não está atento à segurança no celular. Mas a ameaça é tão grande que não é mais questão de luxo e sim de necessidade ter um antivírus”, disse o pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fabio Assolini.

Os aplicativos falsos, que se apresentam como jogo ou ferramenta, mas que tem outra funcionalidade escondida ainda são as maiores ameaças aos smartphones. “Os criminosos aproveitam a falha de segurança e criam esses apps que roubam dados ao serem instalados”, disse Sumrell.

Os trojans bancários, vírus que roubam dados da conta ou do cartão de crédito, estarão no topo da lista das ameaças, como vem acontecendo nos últimos anos. Além dos bancários, o “trojan SMS”, que retira dinheiro através de mensagens, é outro tipo que cresce no país e exige atenção. “Normalmente, o vírus vem junto com falsos aplicativos. O trojan retira o dinheiro aos poucos, descontando dinheiro da sua conta ou do seu credito através de SMS para determinados números sem que o usuário perceba”, disse Assolini.

Douglas Nunes – douglas.nunes@brasileconomico.com.br