O que é Internet of Everything?

A Internet of Everything é um fenômeno global que está mudando a forma como usamos as tecnologias de comunicação.

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Já imaginou uma árvore conectada à Internet, transmitindo informações sobre as mudanças climáticas em tempo real para cientistas de todo o mundo? E carros conectados a sensores que enviam informações sobre a eficiência do tráfego das cidades? Esse cenário ainda parece um pouco futurista, porém, pode ser que não esteja tão distante de acontecer.

O smartphone que usamos, por exemplo, já faz parte desse fenômeno global. Nossos dispositivos móveis são mais potentes do que os supercomputadores que eram usados há 20 anos atrás. Tecnologias como fibra óptica e tantas outras, estão revolucionando a velocidade com que dados são transmitidos. Microssensores conectados a carros, animais, máquinas, equipamentos de indústrias, robôs e diversos outros objetos captam dados e os armazenam na Internet através da tecnologia de Cloud Computing, criando fontes enormes de informação para fins sociais, políticos e econômicos.

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Mas por que a Internet of Everything começou a se destacar apenas agora? Afinal, sensores e Internet já existem desde a década de 90. O fato é que a tecnologia evoluiu como um todo desde então e possibilitou a criação de processadores menores e produtos mais eficientes em relação ao armazenamento de dados, consumo de energia e preço acessível. E mesmo com todo esse avanço, apenas 1% de tudo o que pode ser conectado à Internet está realmente conectado. Ainda estamos na era da Internet of Things, o primeiro passo para a Internet of Everything. Quando alcançarmos essa nova era, teremos mais da metade de todos os objetos conectados à rede.

A Computação em Nuvem também trouxe outro ponto positivo para o crescimento da tendência da Internet de Todas as Coisas. Por exemplo, em países como a Índia, o gado está sendo analisado por meio de sensores instalados em cada um dos animais do rebanho. Temperatura corporal, níveis de gordura, produção de leite, entre outras características são armazenadas e analisadas com ajuda das tecnologias de Big Data e da Internet of Things.

Outras áreas também estão utilizando dados coletados através dessas novas tecnologias. O crescimento da produção mundial de dados e da sua transmissão e compartilhamento através das redes sociais gerou uma necessidade de análise dessas informações por meio da tecnologia de Big Data. Dessa forma, é possível extrair informações valiosas sobre consumidores, qualidade dos produtos e serviços, tendências de consumo, e muito mais. Essas variáveis são analisadas e apresentadas, ajudando na tomada de decisões sobre os mais diversos assuntos de maneira rápida e eficiente.

E o caminho para que a Conexão de Todas as Coisas seja possível já está sendo traçado. A tecnologia de endereços IPv4 está sendo substituída pela IPv6, o que possibilita que todos os dispositivos conectados à Internet possam ter uma identificação própria, devido ao maior número de endereços da IPv6. Isso é a base para a introdução da Internet of Everything (IoE), uma rede de redes na qual bilhões de conexões reunirão pessoas, processos, dados e tantas outras coisas, formando uma cadeia de informações relevantes e valiosas. Isso criará oportunidades de negócio sem precedentes para as empresas. E isso é só o começo.

Fonte: ComStor

O que é BYOD?

Bring Your Own Device ou BYOD, é um termo criado para expressar o uso de dispositivos pessoais no ambiente de trabalho.

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Agora, smartphones, tablets e notebooks também são usados dentro das empresas, com o intuito de deixar os colaboradores mais independentes e dispostos a trabalhar, o que certamente aumenta a produtividade.

Com a crescente consumerização, a tendência BYOD pode ser considerada a maior mudança na área de TI em anos. Ela já é uma realidade em muitas empresas e ganhou ainda mais força com o crescimento massivo dos dispositivos móveis. Segundo algumas pesquisas, foram vendidos 55 milhões de tablets em 2011 e as estimativas para 2013 giram em torno de 102 milhões de tablets. Outro fator importante no impulsionamento dessa tendência é a maior utilização da Cloud Computing, tecnologia que vem crescendo desde 2008, quando começou a ser oferecida comercialmente.

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Esses fatores causaram grande mudança dentro das empresas. Agora, os funcionários podem levar seus próprios smartphones, tablets e notebooks para o trabalho. De acordo com um relatório divulgado pela Cisco Horizons IBSG, 95% das companhias norte-americanas já permitem a utilização de dispositivos pessoais para fins profissionais. Os colaboradores estão fazendo isso em busca de mais mobilidade e prazer em realizar as tarefas do dia a dia. Porém, para a empresa, o acesso de vários dispositivos diferentes à rede pode se tornar uma dor de cabeça. Para evitar o caos no gerenciamento dos acessos, é necessário criar uma estratégia que ajuda a equilibrar os riscos e benefícios do BYOD, utilizando uma infraestrutura segura de soluções.

Com padrões de policiamento de acessos e políticas de controle bem definidas, a segurança dos dados corporativos, bem como da rede, pode ser garantida. Outra solução que auxilia a estabilidade da rede e dos dados, são as que utilizam tecnologia de acesso por impressão digital, por liberar apenas a entrada de dispositivos previamente registrados.

A tendência BYOD está alterando a forma como as empresas trabalham e se relacionam, tanto internamente quanto com seus fornecedores e clientes. Por isso, elas devem estar preparadas e estruturadas para suportar um aumento no número de acessos e compartilhamento de dados. É interessante pensar também em um plano de escalabilidade para que os sistemas e processos se adaptem facilmente às novas demandas e necessidades da empresa.

Fonte:
Survey Report: BYOD and Virtualization Top 10 Insights from Cisco IBSG Horizons Study (2012)

A hora e a vez do m-commerce

Lucia Helena Corrêa     10/01/2013

A experiência do m-commerce, que, há cinco, seis anos, soava remota, por conta da lentidão das redes wireless e da virtual falta de recursos dos dispositivos móveis, finalmente, começa se tornar rotina bem-sucedida. As compras e vendas de produtos e serviços via internet dobraram em 2012, representando 10% da receita total do comércio, contra apenas 5% em 2011, segundo apurou pesquisa da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Melhor? Em 2013, o desempenho promete se repetir.

A marca tornou-se possível graças à disseminação dos dispositivos móveis, em especial, os tablets, na versão mais popular – o iPad. As compras realizadas por meio desse equipamento representaram 51% do total do m-commerce. Na segunda posição, figuram as compras via iPhone, 20%, enquanto o conjunto dos demais dispositivos responderam pelos 29% restantes.

O achado é absolutamente coerente: há cinco, seis anos, além da lentidão das redes, a grande queixa dos usuários, na hora de fazer e-commerce se referia à precária qualidade das telas dos celulares: pequenas e de baixa definição, a ponto de, nem sempre, permitir a perfeita visualização daquilo que se estava comprando.

A pesquisa da camara-e.net, ouviu associados do Comitê de Varejo, e confirmou a forte tendência que se mostrava já no primeiro semestre do ano passado, consequência da adoção em massa dos brasileiros aos equipamentos móveis.

Fábio Pereira, coordenador do Comitê de Varejo da camara-e.net, acredita que os números relativos à participação dos equipamentos móveis tende a crescer cada vez mais, resultado do barateamento da tecnologia, tanto dos smartphones quanto do acesso à internet por banda larga e 3G, além da entrada da nova geração no mercado consumidor.

Papai Noel bilionário

No período do Natal, computado entre os dias 15 de novembro e 23 de dezembro, o e-commerce brasileiro, contabilizou a receita de R$ 3,1 bilhões contra R$ 2,6 bilhões, em 2011. O Brasil deve fechar o ano com um total de 43 milhões de e-consumidores e faturamento projetado de R$ 22,5 bilhões, acompanhando o crescimento de 20% esperado para 2012.

O ranking de categorias prediletas também mudou: entre as cinco categorias mais procuradas, os eletrodomésticos ficaram com o primeiro lugar; seguidos de saúde, beleza e medicamentos, ambos em segundo. Novidade surpreendente: o setor de moda e acessórios, que, há cinco anos, nem figurava entre os 20 mais procurados, surge em terceiro lugar. Jornais e revistas ficaram em quarto lugar, seguidos de informática.

O Mobile Playbook, do Google, calcula que, em 10% dos casos, os cliques de busca são feitos por celulares e, no Brasil, os usuários de smartphones já são mais de 27 milhões de pessoas. No YouTube, 75% dos 600 milhões de acessos a vídeos por dia são feitos via celular.

Fonte: Decision Report.