Os 7 Maiores Riscos a Dispositivos Móveis Corporativos

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Pesquisa aponta que 54% dos negócios tiveram informações roubadas porque os usuários perderam seus dispositivos.

Por conta de seus recursos exclusivos, os dispositivos móveis são mais difíceis de se proteger do que as máquinas convencionais, que utilizam hardware interno tradicional. Por causa disso, existem alguns riscos em dispositivos móveis corporativos, que devem ser levados em consideração pela equipe de segurança digital de uma empresa, como por exemplo:

1 – Portabilidade: por serem menores, celulares e tablets são mais fáceis de serem roubados. Estando nas mãos de pessoas má intencionadas, os dados da empresa podem estar correndo risco. A dica é orientar os usuários para manter os aparelhos sempre consigo, raramente em bolsas e mochilas e que nos aparelhos haja possibilidades de rastreamento do equipamento caso seja perdido.

2 – Roubo: o usuário pode estar sendo observado enquanto digita senhas de desbloqueio, login e senhas em softwares. Mesmo que haja controle biométrico em alguns casos, como digital e reconhecimento facial, quando está coagida a pessoa dificilmente não dará suas digitais para o ladrão. No mercado já existem películas anti spy, que bloqueiam a visão lateral da tela a partir do ângulo de 30 graus, além de escurecer a tela, sem distorcer a imagem. Pode ser uma opção para todos os dispositivos corporativos.

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3 – Configurações erradas: em dispositivos utilizados normalmente para uso pessoal, não existe configuração antimalware e criptografia de dados. No entanto, essas funções devem ser configuradas nos aparelhos corporativos.

4 – Phishing: pelo computador é possível checar links e URLs antes de clicar, conhecendo pela sua formatação se são confiáveis ou não. Pelos dispositivos móveis, com telas menores, a checagem pode ser mais trabalhosa, podendo haver caracteres alfanuméricos que conseguem enganar os usuários. A dica é não acessar o material pelos dispositivos até poder confirmar em um sistema desktop se é seguro.

5 – Senhas fracas para acesso a Nuvem: o invasor pode recuperar dados pertencentes a todos os aplicativos, assim como mensagens, contatos, dados pessoais, de cartão de crédito e registros de chamadas. Além disso, passa a controlar remotamente várias ações, como fazer compras em aplicativos e instalar funções não autorizadas. A única forma de barrar este tipo de invasão é criar senhas fortes e mudá-las constantemente.

6 – Ataques via SMS: são muitas as mensagens via SMS que começam a surgir nos celulares com links para serem clicados e remetidos a uma página específica. É importante checar a origem destas mensagens antes de clicar no anúncio, mais uma vez, protegendo-se contra o phishing.

7 – Wi-Fi público: aeroportos, bares, restaurantes e outros locais públicos para trazerem mais conforto aos seus clientes, oferecem Wi-Fi grátis. Porém, nessas redes o nível de proteção dos dispositivos é mínimo. Acesso a contas bancárias e informações estratégicas não podem ser acessadas quando o dispositivo está conectado a essas redes públicas. Além disso, é necessário evitar colocar senhas e fazer logins de acesso a softwares nesses locais, pois facilitam a rastreabilidade de hackers.

Na pesquisa “O fator humano na segurança de TI: como os funcionários estão deixando os negócios vulneráveis de dentro para fora”, a Kaspersky Lab constatou que 54% dos negócios tiveram informações roubadas porque os usuários perderam seus dispositivos. Além disso, 48% dos incidentes foram resultados direto do descuido dos funcionários, que clicaram ou aceitaram links maliciosos. Enfim, todos esses fatores devem ser considerados pelas empresas que oferecem os dispositivos para seus colaboradores ou que permitem o BYOD, sinalizando na política interna de segurança digital as regras de uso do aparelho, quais as navegações e aplicativos são permitidos.

Fonte: Canal Comstor

Quase todo brasileiro tem celular, mostra estudo

A presença dos telefones celulares entre a população brasileira já se aproxima da de eletrodomésticos como a geladeira e a televisão. Mais de nove em cada 10 brasileiros (ou 94%) possuem um destes aparelhos, sendo que mesmo nas classes de baixo poder aquisitivo (D e E) a presença é massiva (91%).

Os dados são da Kantar Worldpanel Brasil e foram divulgados na semana passada, durante o Global Mobile Internet Conference (GMIC) em São Paulo – evento que explora o impacto econômico global das tecnologias móveis. Segundo Danielle Rossi, analista da Kantar, foram ouvidos 27 mil pessoas no Brasil, o que em termos proporcionais significa 144 milhões de indivíduos, ou 90% dos consumidores potenciais.

LEIA MAIS: Smartphones: Samsung cresce, Apple despenca

Este crescimento da posse de aparelhos celulares nas classes mais baixas coincide com a redução do número de linhas fixas. “Existe de fato uma migração”, explica Danielle. “Temos um brasileiro cada vez mais conectado, sendo que no primeiro semestre deste ano 57% possuem smartphones, frente aos 49% em 2015.”

A maior parte dos entrevistados considera trocar o aparelho em mais de um ano (80,1% entre os que possuem featurephones). A marca e o modelo do dispositivo é o principal critério de escolha, mas a relação custo/benefício também é importante, principalmente para os que possuem aparelhos mais baratos. Entre os impeditivos de compra estão o custo do smartphone (71,8%), tarifas dos planos de dados (70,9%) e entendimento das vantagens (60%).

Smartphones de até R$ 500 reais são os mais adquiridos, mas os de até R$ 1 mil tem ganhado relevância no mercado nacional, assim como os mais caros. No entanto, os consumidores tem reduzido gastos com operadoras e preferem cada vez mais o WiFi para ganhar acesso à internet (aumento de 40% entre 2014 e 2015). Ainda assim a adoção da internet móvel tem crescido e chegou a 48,7% de share no 3G e 13,5% no 4G.

Fonte: Portal do Canal.

Smartphones: Samsung cresce, Apple despenca

As vendas globais de smartphones para usuários finais alcançaram 344 milhões de unidades no segundo trimestre de 2016, aumento de 4,3% sobre o mesmo período de 2015. Segundo o Gartner, responsável pelos números, as vendas de todos os tipos de telefones móveis caíram 0,5%, sendo que apenas cinco entre os 10 maiores fabricantes registraram crescimento – quatro chineses (Huawei, Oppo, Xiaomi e BBK) e a sul-coreana Samsung.

“A demanda por smartphones premium desacelerou no segundo trimestre de 2016 porque os consumidores estão esperando lançamentos de novos hardwares para a segunda metade do ano”, diz Anshul Gupta, diretor de pesquisa do Gartner. O declínio nas vendas dos chamados “feature phones” (-14%) reforçou o declínio das vendas globais de celulares no trimestre.

Todos os mercados maduros, exceto o Japão, observaram desaceleração da demanda por smartphones – declínio nas vendas de 4,9%. Em contrapartida, todas as regiões emergentes, exceto América Latina, mostraram crescimento das vendas de smartphones de 9,9%.

A Samsumg não só continua liderando o mercado como expandiu sua parcela, crescendo de 21,8% das vendas no segundo trimestre de 2015 para 22,3% no mesmo período deste ano, ou 76,7 milhões de unidades. A Apple, por sua vez, caiu de 14,6% para 12,9% (44,3 milhões de unidades). A Huawei aparece em terceiro, com 8,9% de share e 30,6 milhões de unidades vendidas.

A queda da Apple é que mais chama atenção. A queda foi registrada tanto na América do Norte, onde a empresa é sediada, como na Europa Ocidental, embora os maiores declínios estejam na China e na Ásia, chegando a -26%.

Em termos de sistema operacional, o Android (do Google) recuperou participação sobre o iOS (da Apple) ao alcançar uma participação de 86% no segundo trimestre de 2016. O desempenho do Android vem da demanda por smartphones de médio e baixo preço, principalmente em mercados emergentes, mas também nos aparelhos mais caros, que registaram aumento de 6,5% no trimestre.

Fonte: Portal do Canal

Veja 10 dicas que podem tornar seu iPhone mais seguro

A empresa russa de softwares de segurança para internet Kaspersky Lab divulgou 10 dicas para aprimorar manualmente a segurança e privacidade dos iPhones. Embora a Apple sejam conhecidos pela segurança de seus produtos, uma série de vulnerabilidades podem ser solucionadas seguindo as dicas abaixo:

1) Utilize uma senha forte, em vez do código de 4 dígitos

Um senha complexa, combinando números letras e símbolos em vez do simples código pin de 4 dígitos é uma boa opção para manter seu celular seguro. A Kaspersky Lab também recomenda a ativação da opção “apagar dados” após 10 tentativas – é bom ter em mente que essa opção é irreversível e caso o número de tentativas exceda as 10, não será possível recuperar os dados contidos no aparelho.

Para que serve? Reduzirá a probabilidade de um criminoso adivinhar a sua senha.

Onde é ativada esta opção? Vá em Definições, Touch ID e código, Solicitar: de imediato, código

2) Desative as notificações na tela bloqueada

Quanto menos informação seu iPhone mostrar na tela bloqueada, mais seguros estarão os seus dados, mensagens, emails e informação de aplicações que contenham informações sensíveis, como códigos, conversas privadas, dados financeiros, etc.

Para que serve? Evitará que desconhecidos vejam a informação que aparece na sua tela bloqueada.

Como ativar esta opção? Vá a Definições, Touch ID e código, seção: permitir acesso enquanto estiver bloqueado.

3) Ative a verificação dois fatores do iCloud e Apple ID

É recomendável que o usuário do iPhone ative, sempre que disponível, a verificação em dois fatores nos serviços do iCloud e Apple ID. Quando configurar a verificação, poderá registrar um ou mais dispositivos (sobre os quais tiver o controle), que receberão um código de verificação de 4 dígitos através de SMS ou do serviço de Find My iPhone. Assim, cada vez que acessar o Apple ID, iCloud ou comprar alguma coisa no iTunes ou App Store, deverá verificar a sua identidade introduzindo a senha e o código de verificação de 4 dígitos.

Para que serve? Esta opção evitará que uma pessoa não autorizada acesse suas contas.

Como ativar esta opção? Vá em https://appleid.apple.com/pt/ Gestão da ID da Apple; ID da Apple e senha; Verificação de dois fatores

4) Desative a Siri na tela bloqueada

O assistente pessoal Siri infelizmente pode revelar determinada informação que você pode preferir manter privada – mesmo com a tela bloqueada, já que o assistente pessoal permite a comunicação com qualquer pessoa, não só com o dono do aparelho. A recomendação dos russos é evitar que ele seja ativado com a tela bloqueada.

Para que serve? Evitará que alguém obtenha informação do seu smartphone utilizando a Siri.

Como ativar esta opção? Vá a Definições, Touch ID e código, seção: permitir acesso enquanto bloqueado, Siri: desativado.

5) Desative a sincronização automática com iCloud

Os russos recomendam a desativação manual do serviço de sincronização. Quando o está telefone sincronizado com o iCloud, a informação contida nele é guardada e não desaparece, nem sequer se for apagada de forma local. O mesmo acontece com quase todos os tipos de arquivos e informação dos iPhones e do iCloud: mensagens, contatos, notas e documentos. Tudo se sincroniza automaticamente, a menos que desative esta opção.

Para que serve? Reduzirá o risco da sua informação, armazenada nos servidores do iCloud, ser violada se você perder algum dos seus dispositivos da Apple

Como desativar esta opção? Vá a Definições; iCloud.

6) Desative as ligações Wi-Fi automáticas para redes conhecidas

Existe a possibilidade de que criminosos criem suas próprias redes wireless falsas, usando o mesmo nome que os pontos de acesso de confiança, o que pode permitir o roubo de todos os seus dados.

Para que serve? Reduz o risco de ligação a redes wireless maliciosas.

Como ativar esta opção? Vá a Definições, Wi-Fi, perguntar antes de acessar: ativado.

7) Habitue-se a usar VPN

Apesar da maioria desses serviços serem pagos, uma Rede Privada Virtual (VPN) é uma ferramenta fundamental para todos os usuários do iPhone que se ligam a diferentes redes wireless, incluindo as desconhecidas.

Para que serve? As VPN codificam o tráfego de entrada e saída dos dados da Internet, tornando-os impossíveis de interceptar e analisar.

Como ativar esta opção? Vá a Definições; Geral, VPN, Adicionar configuração VPN.
PS: Toda a informação que adicione será dada pelo seu fornecedor de VPN.

8) Desative o uso de cookies no seu browser

Os cookies podem conter informações sobre você, o seu computador, o seu smartphone, suas preferências, dados de acesso, ou seja, informações sensíveis que, em mãos erradas, podem causar algum estrago. Desativar o uso de cookies vai tornar sua navegação mais lenta, porém mais segura.

Para que serve? Reduzirá o risco de um uso não autorizado dos seus dados de início de sessão e outros dados privados que se armazenam nos cookies.

Como desativar esta opção? Para Safari: vá a definições, Safari, Privacidade e Segurança, não rastrear: ativado, Bloquear cookies: sempre. Para outros browsers, faça o mesmo na configuração de cada um.

9) Apague a opção de autopreenchimento nos seus browsers.

Um sistema similar ao uso de coockies: se alguém roubar seu iPhone, terá a possibilidade de acessar a muitas das suas contas com as suas credenciais que estarão autopreenchidas em um navegador operado por um criminoso.

Para que serve? Reduzirá o risco de alguém iniciar sessão em páginas web com os seus dados, no caso de o seu iPhone cair em mãos alheias.

Como desativar esta opção? Para Safari, vá a Definições; Safari; Geral, Passwords e autopreenchimento. Para outros browsers: faça o mesmo na configuração de cada browser.

10) Não deixe que as suas aplicações acessem contatos, fotos, mensagens e outros dados privados

No iOS 8 existe um número significativo de ferramentas e funções às quais podem acessar as suas aplicações: GPS, aplicativos de mensagens e até novos teclados.

Para que serve? Terá a certeza de que empresas multinacionais como o Google ou o Facebook não saibam onde está, o que está fazendo ou qual é a sua pizza favorita.

Como ativar esta opção? Vá a Definições; Privacidade.

(Fonte: Olhar Digital)

Smartphones serão o principal alvo dos cyber criminosos

Número de usuários atacados subiu de 335 mil em 2013 para 1,3 milhão em 2014, segundo dados da Kaspersky. Desses, 53% foram para roubar dinheiro diretamente.

O aumento de trojans bancários (programas maliciosos para roubar dados de um computador) para dispositivos móveis será o foco principal dos cyber criminosos em 2015 e está no topo das preocupações dos especialistas em segurança virtual. De acordo com dados da Kaspersky, em geral, o número de ataques a usuários da empresa em 2014 quadruplicou em relação a 2013. Foram 335 mil ataques únicos contra donos de smartphone em 2013 e 1,3 milhão em 2014. Desses, 53% foram para roubar dinheiro diretamente.

O ano de 2014 já foi marcado pela ação de vírus criados para roubar dinheiro de usuários de smartphones e tablets, principalmente com sistema Android. Segundo o diretor de Marketing da AVG Brasil, Mariano Sumrell, não existe um sistema mais vulnerável que o outro, mas, por ter mais usuários, a plataforma android é mais visada pelos criminosos. Somente no ano passado foram vendidos quase um bilhão de smartphones Android, aproximadamente 85% do mercado, de acordo com umapesquisa da IDC.

Segundo dados da G Data, fornecedora de soluções de segurança, a marca de 3,5 milhões de novas modalidades de malware (softwares maliciosos) foi ultrapassada pela primeira vez em 2014. Esta tendência continuará e espera-se um aumento em vários tipos de novos códigos maliciosos, com o objetivo principal de roubar informações bancárias, para usuários de computador pessoal e dispositivos móveis.

Mesmo com os smartphones ainda com número de vírus inferior ao computador, Sumrell recomenda já ter um cuidado com o dispositivo móvel igual ao adotado com os desktops. “É preciso procurar protegê-lo igual a um computador. Principalmente por guardar tantas informações pessoais”, disse.

Com isto, especialistas afirmam que a importância de ter um antivírus instalado no smartphone aumenta cada vez mais. “A maioria dos donos de smartphone não está atento à segurança no celular. Mas a ameaça é tão grande que não é mais questão de luxo e sim de necessidade ter um antivírus”, disse o pesquisador sênior de segurança da Kaspersky Lab, Fabio Assolini.

Os aplicativos falsos, que se apresentam como jogo ou ferramenta, mas que tem outra funcionalidade escondida ainda são as maiores ameaças aos smartphones. “Os criminosos aproveitam a falha de segurança e criam esses apps que roubam dados ao serem instalados”, disse Sumrell.

Os trojans bancários, vírus que roubam dados da conta ou do cartão de crédito, estarão no topo da lista das ameaças, como vem acontecendo nos últimos anos. Além dos bancários, o “trojan SMS”, que retira dinheiro através de mensagens, é outro tipo que cresce no país e exige atenção. “Normalmente, o vírus vem junto com falsos aplicativos. O trojan retira o dinheiro aos poucos, descontando dinheiro da sua conta ou do seu credito através de SMS para determinados números sem que o usuário perceba”, disse Assolini.

Douglas Nunes – douglas.nunes@brasileconomico.com.br

Sua saúde gerenciada por um smartphone!

Por: Patrícia Joaquim (Portal do Canal)
Data: 10/01/2014 – 11:58

Com participação crescente na CES 2014, o segmento de digital health trouxe muitas novidades, entre elas a entrada de gigantes como Sony, LG e Epson. Todos de olho em uma fatia dos US$ 12 bilhões que o setor irá movimentar nos próximos quatro anos.

Em meio às inovações apresentadas durante a International CES 2014, que acontece em Las Vegas até sexta-feira, 10, um segmento se destacou em volume de participação, quanto em novidades apresentadas: o digital health. Com a forte tendência do consumerismo em saúde – sobretudo nos territórios norte-americano e europeu, em que o usuário se envolve e se engaja cada vez mais nas decisões e no cuidado com sua saúde, dispositivos “vestíveis” de monitoramento, e coleta de dados, integrados a smartphones, estão em destaque no evento. A participação de empresas de saúde na CES teve um aumento de 40% em relação ao ano passado. Ao todo, são mais de 300 empresas que estão apresentando as suas novidades na feira, entre elas Sony, LG e Epson.

O crescimento da participação do segmento no evento reflete também o crescimento do mercado. A previsão é que as soluções de digital health, que envolvem mobilidade (mHealth), monitoramento e gestão de dados médicos, movimente US$ 12 bilhões nos próximos quatro anos. E isso se deve ao crescente interesse dos usuários em se munirem de informações e terem mais independência no cuidado com sua saúde, o que modificará, inclusive, a relação médico-paciente. Mas isso é outra história.

No evento, dentre as novidades que podem ser vistas, estão uma gama enorme de dispositivos de vestir (wearbles) que monitoram dados de saúde e de fitness, e que transmitem esses dados para sistemas e aplicativos integrados a smartphones, e chips que ajudam na correção postural e games que podem ser utilizados na recuperação dos pacientes. Confira algumas das novidades apresentadas:

Sony SmartBand – Entrando também nas tecnologias de vestir (wearable), a Sony lançou o dispositivo SmartBand. Um sensor que uma vez colocado no pulso, faz um log, um registro, das atividades do dia, e dos dados de saúde, que depois são transmitidos para o aplicativo Lifelog Sony. A finalidade do dispositivo é fazer um log da saúde e das emoções do usuário para que ele possa ações preventivas. O produto deve chegar no mercado norte-americano ainda no primeiro semestre de 2014.

LG Lifeband Touch e Heart Rate Earphones – Os produtos são voltados para monitoramento cardíaco e de pressão, e queima de calorias durante a realização de atividades físicas. As informações são armazenadas no dispositivo e podem ser trasnferidas para aplicativos de fitness. Os dispositivos podem ser conectados entre si, e com outros devices, inclusive smartphones, via Bluetooth para a transmissão de dados. Os produtos serão comercializados nos EUA ainda no primeiro semestre de 2014, e até o final do ano, para outros mercados.

Withings Aura – O sistema de monitoramento de sono da empresa francesa é composto de duas partes: um sensor que é colocado na cama do usuário e um outro dispositivo, que também contém um sensor, que é colocado ao lado da cama. O primeiro serve para monitorar os movimentos do usuário, seus batimentos cardíacos e ciclos respiratórios; e o segundo registra as informações do ambiente, como ruído, luz e temperatura. Além de monitorar, a função do sistema, que é controlado por um aplicativo de smartphone, é melhorar a qualidade de sono do usuários. O produto deve ser lançado no mercado até o final do ano.

Lumo Lift – Trata-se de um dispositivo com sensor magnético, que preso à roupa, monitora a postura do usuário, transmitindo informações em tempo real para o aplicativo de Iphone. Quando o usuário está fora da sua postura ideal, o dispositivo vibra, alertando-o para melhorar a postura. Além de dados de postura, o dispositivo também monitora batimentos cardíacos, pressão arterial e queima de calorias durante a realização de atividade física. O dispositivo é uma lançamento da StartUp Lumo Body Tech e está sendo vendido por meio de crowdfounding. O modelo de negócio também é inovador. Veja o vídeo: www.lumobodytech.com

Imedipac Medissimo – É um dispositivo que contém sensores e tecnologia de RFID para monitorar a ingestão de medicamentos de uso contínuo. O dispositivo conta com compartimentos para o depósito das drágeas, que contêm sensores que podem ser alimentados com a informação de quando o paciente deve tomar a dose. Uma vez registrada a informação, o dispositivo, integrado com um aplicativo, emite alertas sonoros e visuais indicando que medicamento deve ser tomado, e quando for tomado, pode emitir um alerta para terceiros, avisando que foi tomada. A solução foi desenvolvida junto com uma seguradora de saúde e é disponibilizado para os usuários desta seguradora. Mas vale conhecer como tendência. Assista a esse vídeo: www.imedipac.com/imedipac.html

Kolibree Conected Electric Toothbrush – Trata-se de uma escova de dentes elétrica inteligente. Isso porque tem um sensor que transmite via Bluetooth ao aplicativo de smartphone as informações sobre a sua escovação de dente em tempo real. Ela avalia se escovou por tempo suficiente, se alcançou as partes mais difíceis e ainda tem jogos para estimular uma melhor escovação, gerando relatórios sobre a escovação e trazendo, assim, a oportunidade de melhoria. A escova passará a ser vendida a partir do terceiro quadrimestre deste ano, e será vendida, inicialmente pelo site Kickstarter para todo o mundo, com o custo entre US$ 99 e US$ 200.

Epson Pulsense – A unidade norte-americana da Epson lançou os produtos Pulsense, os primeiros de sua linha bio sensing. Trata-se de um relógio e de uma pulseira com sensores para monitorar dados de batimento cardíaco, queima de calorias, pressão arterial, temperatura. Os produtos têm capacidade de armazenamento de até 480 horas de dados. A transferência de dados para os smartphones também se dá por bluetooth ou conexão via USB. Os produtos chegarão ao mercado norte-americano no último trimestre de 2014, e terão custo variando entre US$ 129 e US$199.